A internet é tão inerente à vida do ser humano que chega a ser difícil não ser influenciado por ela. A presença da web no dia a dia é tanta que, atualmente, ela também se tornou tema de algumas séries televisivas. É o caso de Mr. Robot, que chega à segunda temporada, em 14 de julho, no Brasil.

Além da estreante, a tevê paga exibe outra trama com a temática. É a versão do clássico CSI dedicada aos crimes cibernéticos, o CSI: Cyber, que está em sua segunda temporada com a atriz vencedora do Oscar Patricia Arquette como protagonista.

Vida de um hacker

Um dos sucessos de crítica do ano passado e, inclusive, vencedora do Globo de Ouro de Melhor série dramática, Mr. Robot retorna a partir de 14 julho à programação do canal Space com a exibição da segunda temporada.

A produção gira em torno do hacker Elliot (Rami Malek). Na primeira temporada, ele divide a vida de programador em uma empresa convencional com as noites como hacker. Ele acaba fazendo parte da organização FSociety, que quer derrubar grandes multinacionais.

Logo na primeira temporada, ele e a organização conseguem aplicar um golpe nas grandes corporações, que levam os Estados Unidos a uma crise financeira. Nesta sequência, Elliot terá que lidar com os problemas criados pela atitude, além dos mistérios a respeito de seu passado e sobre sua personalidade conturbada.
O sucesso da temporada estreante manteve o elenco original como Christian Slater (Mr. Robot), Carly Chaikin (Darlene) e Portia Doubleday (Angela).

Entre as novidades estão dois episódios a mais em relação à primeira temporada — serão 12 capítulos, com direção de Sam Esmail. Além dos atores Grace Gummer vivendo Dominique, uma agente do FBI; Craig Robinson na pele de Ray; o rapper Joey Bada$$ como o amigo de Elliot, Leon; e Chris Conroy interpretando um pretendente de Joanna (Stephanie Corneliussen).

Serviço
Mr. Robot
Estreia em 14 de julho, no Space. Com exibição toda quinta, às 23h20. Os dois primeiros episódios serão exibidos na madrugada de 13 a 14 de julho, às 3h.

Crimes no mundo da internet

Os crimes cibernéticos são o grande mote do CSI: Cyber, terceiro spin-off da franquia CSI. A série gira em torno de investigações especializadas em crimes cometidos no âmbito da internet, a partir da agente especial Avery Ryan (papel de Patricia Arquette), que é encarregada da Divisão de Crimes Cibernéticos do FBI, em Quântico, Virgínia.

O seriado ainda explora vários profissionais de tecnologia de forma diferente, já que eles estão trabalhando em investigação criminal. Ao todo, foram exibidas duas temporadas, até que a série foi cancelada e não haverá uma nova sequência.

A trama tem como inspiração Mary Aiken, irlandesa especialista em ciberpsicologia, que era uma das produtoras da trama. Ela estuda a psicologia cibernética há 12 anos e já trabalhou com a Interpol e a Polícia Metropolitana de Londres em casos de segurança cibernética, assédio nas redes e proliferação de comportamento virtual.

Serviço

CSI: Cyber
Domingo, às 15h30, na AXN.

Confira outras opções

Silicon Valley
Exibido desde 2014 na HBO, o sitcom criado por Mike Judge conta a história de programadores que tentam levar uma vida bem-sucedida no Vale do Silício. Adorada pela crítica, a trama já ganhou alguns prêmios, como o Critics’ Choice Awards de melhor série de comédia. A terceira temporada foi exibida em abril pela emissora e está disponível no serviço on-demand HBO GO.

Halt and catch fire
A série surgiu em junho de 2014 criada por Christopher Cantwell e Christopher C. Rogers. Produção do canal AMC, a trama se passa durante o boom do Vale do Silício nos anos 1980 e a revolução do computador pessoal, sob o ponto de vista dos personagens Joe MacMillan (Lee Pace), Gordon Clark (Scoot McNairy), Donna Clark (Kerry Bishé), Cameron Howe (Mackenzie Davis) e John Bosworth (Toby Huss). Ao todo, já foram exibidas duas temporadas na AMC Brasil. A terceira temporada está sendo produzida, mas ainda não tem data de estreia.

Black mirror
A produção de Charlie Brooker possui duas temporadas com três episódios, além de um especial de Natal produzido pela Netflix após o cancelamento pela Endemol. A trama discute, em cada episódio, os efeitos negativos da tecnologia sobre a vida das pessoas. Em 2012, Black mirror ganhou o Emmy de melhor minissérie de tevê.