Coluna Eu vi! fala sobre lição que as eleições norte-americana deixam
Além das eleições, a coluna convida para entrevistas que saíram no Diversão & Arte
Tevê de lá
Nos últimos dias, a Globo ganhou ares de CNN e acompanhamos com cautela as eleições norte-americana, que teve aquele resultado catastrófico, todo trabalhado no topete. Bonner estava em Washington D.C., os correspondentes espalhados por todo os Estados Unidos (alguns fraquíssimos, vale dizer) e a pauta ocupou integralmente os principais telejornais.
Fica uma lição (repetida) para nossas eleições de 2018: a tevê jamais conseguirá transmitir as informações necessárias para formarmos uma opinião densa e crítica sobre política. Uma bela oportunidade de percebermos que assistir ao Jornal Nacional não nos torna analistas de nada. O que vemos ali deveria ser apenas um convite para buscarmos outros materiais de pesquisa. Pena que a maioria ignora o apelo e fica com o superficial mesmo.
No dia da vitória do demônio lá, por exemplo, a edição do Jornal Nacional não mencionou o processo eleitoral americano, e como os colégios eleitorais decidiram as eleições muito antes dos votos serem todos computados. Tudo acompanhado por comentários de correspondentes de 12 anos, incapazes de elaborar um argumento decente. A tevê é só uma provocação. Vá além.
Diversão & Arte
Nosso caderno diário de cultura traz entrevistas especiais com nomes da tevê nesta semana. Fernanda Torres, o controverso Carlos Vereza, que saiu há pouco das filmagens de Velho Chico, e Bruce Gomlevsky, são alguns dos nomes com quem conversei recentemente e que ocupam as páginas do segundo caderno do Correio. E eles não fugiram das polêmicas, nem das provocações. Fica a dica de leitura!