Coluna Spoiler destaca a série nova do Netflix 'The OA'
A produção nacional 'O homem da sua vida' já tem data de estreia, confira
Adriana Izel
Publicação:25/12/2016 06:55Atualização: 26/12/2016 10:38
A atriz Brit Marling que vive Prairie Johnson é também uma das criadoras da série
Meu mais novo vício: The OA
As pessoas se surpreendem com a minha disponibilidade em ver séries. Admito, sou viciada. Nos últimos dias, por exemplo, “devorei” os oito episódios de The OA (foto), nova série da Netflix. A produção estreou na plataforma de streaming sem muito alarde. Eu já tinha assistido ao trailer e me interessado, principalmente, por conta dos mistérios. The OA acompanha Prairie Johnson (Brit Marling, que também é uma das criadoras da série), jovem cega que some por sete anos e, quando reaparece, está enxergando.
À primeira vista, a série me lembrou o mistério do desaparecimento da jovem Madeleine McCann em 2007, em Portugal. Mas conforme a história vai se desenrolando (ainda no primeiro episódio) vi que não era nada disso. The OA chegou a ser comparada com Stranger things, o que se limita ao gênero (ficção científica), à presença de um elenco jovem no protagonismo e ao fato de abordar outra dimensão. Mas acaba aí.
The OA acerta ao ir entregando aos poucos o motivo do sumiço de Prairie e também por mostrar o dia a dia do cativeiro. Outra qualidade está em tratar do que acontece após a morte, tema de constante dúvida. Mas há, sim, coisas absurdas e difíceis de se comprar na história. Você entenderá quando assistir. Mas é algo que a própria série pede em seu primeiro episódio em uma analogia com um acontecimento na trama em que Prairie pede para seu grupo abrir as portas de suas casas, caso resolvam acreditar em sua história. Eu abri, adorei a trama e aguardo ansiosamente uma segunda temporada (ainda não confirmada) e amigos que assistiram (para discutir teorias).
Produção nacional
Na semana passada falei sobre várias séries brasileiras que estreiam em 2017. Pois bem, tem mais uma. A HBO traz em 8 de janeiro, O homem da sua vida. A série acompanha Hugo, papel de Augusto Madeira, um homem de meia idade que começa a trabalhar em uma agência de encontros. Lá, ele se torna uma espécie de “coringa” do homem ideal, dando vida a vários personagens de acordo com os gostos e desejos das clientes da agência.
Em defesa de Fuller house
Sei que estou querendo defender todo mundo, mas fazer o quê? Tenho lido diversas críticas negativas a Fuller house desde a primeira temporada. Mas vim aqui fazer meu lado de advogada de defesa (e que fique bem claro que ninguém está me pagando para isso!). Não acho que é a melhor série de comédia da história, mas faz exatamente o que uma boa sitcom tem que fazer: distrair, rir e seguir rapidamente para o próximo episódio.
Sempre fui fã de Full house, o que, claro, tem uma influência no fato de eu gostar da série. Mas acho que o seriado tem sobrevivido muito bem com o novo elenco (que está afinadíssimo), as histórias de D.J. Stephanie e Kimmy convencem (e são leves) e há a presença de ótimos novos talentos como Elias Harger (o ótimo Max) e agora na segunda temporada, Adam Hagenbuch, o irmão de Kimmy Gibbler.