Especialista em vinhos dará curso em restaurante sobre viticulturas
Em entrevista ao Coreio, Roberto Rabachino falou sobre os novos rumos do mercado do vinho
Liana Sabo
Publicação:04/10/2013 06:14Atualização: 03/10/2013 13:37
Três perguntas // Rabachino
O senhor tem participado da avaliação nacional de vinhos. O que lhe chamou a atenção nesses últimos cinco anos?
Trata-se de uma das maiores manifestações em nível mundial e me impressiona o silêncio que se faz na sala, de respeito ao vinho e a quem o produz. O vinho brasileiro é bom e emocionante.
Atualmente, as pessoas dão muita importância para a uva, existe alguma no Brasil que seja a melhor?
Aqui há quatro ou cinco variedades importantes: merlot e cabernet-sauvignon para os tintos; chardonnay para grandes espumantes. Há pinot noir, muito elegante, e depois o novo vinho brasileiro, gewürstraminer.
O senhor é a favor do uso intensivo da tecnologia para produzir vinho ou a tradição é mais importante?
Sou a favor da inovação na tradição. Vinho é fruto da videira e do trabalho do homem. Como pesquisador há mais de 30 anos, não sou contrário ao uso da tecnologia no mundo do vinho, mas o produtor deveria escrever no rótulo se usa ou não madeira para que o consumidor possa decidir a compra da bebida.
Duas vezes eleito o melhor degustador de vinho do mundo pela Iternational Wine Tasters Organization, o professor italiano Roberto Rabachino, escritor e jornalista, estará em Brasília para um curso nesta segunda (7/10) e terça-feira, no restaurante Dom Francisco, da Asbac, no qual abordará as viticulturas europeias, brasileira, chilena e argentina. Mais informações pelo telefone 9847-2753.
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Responsável pela Federação Italiana de Sommelier Albergatori Ristoranti (Fisar), que ministra curso em Flores da Cunha (RS), Rabachino foi um dos 16 painelistas da Avaliação Nacional de Vinhos, em Bento Gonçalves, onde conversou com a colunista.Três perguntas // Rabachino
O senhor tem participado da avaliação nacional de vinhos. O que lhe chamou a atenção nesses últimos cinco anos?
Trata-se de uma das maiores manifestações em nível mundial e me impressiona o silêncio que se faz na sala, de respeito ao vinho e a quem o produz. O vinho brasileiro é bom e emocionante.
Atualmente, as pessoas dão muita importância para a uva, existe alguma no Brasil que seja a melhor?
Aqui há quatro ou cinco variedades importantes: merlot e cabernet-sauvignon para os tintos; chardonnay para grandes espumantes. Há pinot noir, muito elegante, e depois o novo vinho brasileiro, gewürstraminer.
O senhor é a favor do uso intensivo da tecnologia para produzir vinho ou a tradição é mais importante?
Sou a favor da inovação na tradição. Vinho é fruto da videira e do trabalho do homem. Como pesquisador há mais de 30 anos, não sou contrário ao uso da tecnologia no mundo do vinho, mas o produtor deveria escrever no rótulo se usa ou não madeira para que o consumidor possa decidir a compra da bebida.