
Chef árabe Sana Massouh cria prato alternativo para clientas vegetarianos
A especialista prepara os charutinhos da mesma forma que aprendeu com as avós da Síria
Pratos e temperos vindos do Oriente Médio agradam a brasileiros, que não resistem a quibes, esfirras, grão-de-bico e tantas outras delícias. O charutinho é uma delas. A iguaria na qual o recheio aparece enrolado em uma folha e cujo formato lembra um charuto faz parte do cardápio de bares e restaurantes da cidade, sejam eles especializados em comida árabe ou não.
Vinda da Síria em 1962, a chef Sana Massouh, do Kibe Empório Árabe, prepara os charutinhos da mesma forma que aprendeu com as avós. As folhas utilizadas podem ser de uva (mais resistentes e refrescantes, ideais para enrolar o grão-de-bico ou carnes com cocção mais lenta), repolho, acelga ou couve, a depender do gosto de quem prepara a receita.
Impressionada com a quantidade de clientes veganos e vegetarianos que recebe, Sana Massouh criou uma alternativa ao charuto tradicional. Ela substitui a carne moída do recheio por grão-de-bico envolto em folha de uva. A iguaria é servida fria. Outras receitas também foram adaptadas para estes clientes: o quibe é preparado com abóbora (R$ 7 a unidade), e as pastas de beringela (R$ 46,90 o quilo) e o homus (R$ 42,90 o quilo) são sem lactose.