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20/ABR/2024

Chef árabe Sana Massouh cria prato alternativo para clientas vegetarianos

A especialista prepara os charutinhos da mesma forma que aprendeu com as avós da Síria

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Rebeca Oliveira Publicação:21/02/2014 06:13

Sana Massouh aprendeu a preparar charutinhos árabes com as avós, na Síria (Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Sana Massouh aprendeu a preparar charutinhos árabes com as avós, na Síria

Pratos e temperos vindos do Oriente Médio agradam a brasileiros, que não resistem a quibes, esfirras, grão-de-bico e tantas outras delícias. O charutinho é uma delas. A iguaria na qual o recheio aparece enrolado em uma folha e cujo formato lembra um charuto faz parte do cardápio de bares e restaurantes da cidade, sejam eles especializados em comida árabe ou não.

Vinda da Síria em 1962, a chef Sana Massouh, do Kibe Empório Árabe, prepara os charutinhos da mesma forma que aprendeu com as avós. As folhas utilizadas podem ser de uva (mais resistentes e refrescantes, ideais para enrolar o grão-de-bico ou carnes com cocção mais lenta), repolho, acelga ou couve, a depender do gosto de quem prepara a receita.

Uma particularidade é que, nos países árabes, come-se muito com as mãos. Os talheres dão lugar a pedaços de pão. Por isso, Sana faz charutos pequenos. Assim, é possível degustá-los sem a ajuda de garfo ou faca. Além disso, o tamanho menor faz com que a carne (ou o grão-de-bico) e o arroz cozinhem mais rapidamente e por igual. “O segredo é não deixar muito tempo no fogo, caso contrário, eles abrem e desmancham”, ensina a chef. “Quem é descendente de árabe e prova nossos produtos aprova”, completa Adonis, filho e parceiro de Sana no empório.

Impressionada com a quantidade de clientes veganos e vegetarianos que recebe, Sana Massouh criou uma alternativa ao charuto tradicional. Ela substitui a carne moída do recheio por grão-de-bico envolto em folha de uva. A iguaria é servida fria. Outras receitas também foram adaptadas para estes clientes: o quibe é preparado com abóbora (R$ 7 a unidade), e as pastas de beringela (R$ 46,90 o quilo) e o homus (R$ 42,90 o quilo) são sem lactose.

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