Brasília-DF,
26/DEZ/2024

Restaurante de Brasília oferece pratos simples à moda brasileira

No Commo do Conjunto Nacional, a comida típica é feita com ingredientes especiais que resultam em excelente qualidade e resultado

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Rebeca Oliveira Renata Rios Publicação:06/11/2015 06:00Atualização:05/11/2015 11:19

 (Paula Rafiza/CB/D.A Press)
 

Esqueça espumas, esferas e outras técnicas mirabolantes da cozinha moderna. Esta semana, o Divirta-se Mais comprova que preparos simples também podem surpreender

De olho na crise, o Divirta-se Mais sugere restaurantes onde se cozinha com menos pompa e se serve com menos cerimônia — mas se come com igual prazer.São receitas que passam longe da comida ultraprocessada e têm ótima relação entre custo e benefício. Economizar é bom, mas sem abrir mão de pequenos deleites.

Por isso, o lema da vez é “desgourmetizar”, como sugere a escritora e apresentadora Rita Lobo, no livro Cozinha prática, lançado em outubro. Editora do site e do selo Panelinha, a autora acredita na importância desse chacoalhão aos glutões de plantão.


Em vez de focar na gastronomia de vanguarda em ingredientes exóticos, como têm feito muitos chefs moderninhos de Brasília, ela sugere que o público local se atente a receitas aparentemente simples, mas que guardam segredos capazes de deixar qualquer profissional surpreso.
“Muita gente sabe fazer um excelente risoto, mas erra o ponto de um arroz branco e soltinho”, conta Rita.

Na Confeitaria Lalé, a sócia Alessandra Lazzarini bem que tenta convencer os clientes a provar doces com influência internacional, principalmente franceses, italianos e portugueses.Mas a maioria procurar o tradicional brigadeiro de colher. “Até tenho doces gourmets e elitizados; no entanto, os mais vendidos são os mais simples”, conta a confeiteira.

Restaurante de de Brasíia oferece pratos simples à moda brasileira

Fernando Cabral, proprietário do Commo, não titubeia ao ser questionado sobre a filosofia do restaurantepor ele aberto há seis anos. “Servimos pratos brasileiros clássicos com qualidade excepcional, mas sem frescura. O público vem quase que diariamente, paga um preço bom e sai satisfeito”, resume.


Baseado nesse conceito de aliar simplicidade a bons ingredientes, o cardápio se volta a receitas tipicamente nacionais. Alguns tem um pé em outros países, como o estrogonofe, invenção da culinária russa da qual o brasileiro se apropriou. O de filé-mignon com arroz e batata palha sai a R$ 29,50. Dá para pagar um pouco menos comendo antes das 12h ou depois das 14h, quando a receita sai a R$ 26,50. Trocando a carne vermelha pelo filé de frango, os preços também diminuem: vão para R$ 24 ou R$ 21,50.


“Estrogonofe é um clássico internacional que, hoje, é como se fosse um prato nosso. Nem sei se ainda existe essa receita na Rússia. Aqui, ela é preferência”, comenta Fernando, que entrega: um dos truques do chef Eduardo Nogueira para o sucesso da receita é não usar carne congelada. Ao filé, cozido no molho da própria carne, acrescentam-se creme de leite, cogumelos e temperos, incluindo pimenta-do-reino e sal, com parcimônia.

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