Colunista comenta a morte de Roberto Bolaños; confira a coluna Eu vi!
O comediante morreu em 28 de novembro, em Cancún, devido à uma parada cardíaca
Diego Ponce de Leon
Publicação:07/12/2014 06:11Atualização: 05/12/2014 13:35
Perdemos Roberto Bolaños, o eterno Chaves e Chapolin. E esta coluna não mencionou o fato na semana passada. A omissão chamou a atenção de alguns leitores que mandaram e-mails e mensagens questionando a suposta "insensibilidade" deste jornalista que vos escreve.
Nem por isso, mantive-me inerte. Escrevi uma coluna especial sobre Bolaños para a internet, com uma repercussão expressiva, pela qual agradeço. Não poderia deixar de me manifestar, como apontou o leitor com razão. E o fiz.
Alguns dias depois, embora o assunto soe prolixo, ainda vale relembrar os mérito do mexicano, que nos alegra há tantos anos por meio de um humor ingênuo. Uma aula para a comédia atual, que ora apela, ora sucumbe ao politicamente correto, mas, raramente, faz rir.
Polêmico?
Embora ele seja tratado com reverência, Roberto Bolaños não escapou de controvérsias. Além das complicações da vida pessoal - que envolvia desentendimentos com outros atores das séries e questões relacionadas às cifras - muitos acusam Bolaños de criar personagens condenáveis. Segundo esses críticos, Chaves, por exemplo, seria machista e até homofóbico. Além das piadas, supostamente preconceituosas por reforçarem estereótipos estabelecidos.
Os defensores, por sua vez, alegam justamente o oposto: a vila do Chaves era formada por famílias nada tradicionais e por personagens incomuns, reforçando a ideia de tolerância ao próximo. E o leitor? Tem alguma opinião ou prefere evitar a fadiga?
Comediante mexicano Roberto Gomez Bolanos
Saiba mais...
Esclareço: quando a notícia da morte de Bolaños chegou à redação, a coluna já tinha sido escrita e o caderno impresso, impossibilitando uma reformulação tardia. Nem o famoso "parem as máquinas!" adiantaria, já que o trabalho das máquinas já havia sido encerrado. Nem por isso, mantive-me inerte. Escrevi uma coluna especial sobre Bolaños para a internet, com uma repercussão expressiva, pela qual agradeço. Não poderia deixar de me manifestar, como apontou o leitor com razão. E o fiz.
Alguns dias depois, embora o assunto soe prolixo, ainda vale relembrar os mérito do mexicano, que nos alegra há tantos anos por meio de um humor ingênuo. Uma aula para a comédia atual, que ora apela, ora sucumbe ao politicamente correto, mas, raramente, faz rir.
Polêmico?
Embora ele seja tratado com reverência, Roberto Bolaños não escapou de controvérsias. Além das complicações da vida pessoal - que envolvia desentendimentos com outros atores das séries e questões relacionadas às cifras - muitos acusam Bolaños de criar personagens condenáveis. Segundo esses críticos, Chaves, por exemplo, seria machista e até homofóbico. Além das piadas, supostamente preconceituosas por reforçarem estereótipos estabelecidos.
Os defensores, por sua vez, alegam justamente o oposto: a vila do Chaves era formada por famílias nada tradicionais e por personagens incomuns, reforçando a ideia de tolerância ao próximo. E o leitor? Tem alguma opinião ou prefere evitar a fadiga?