Brasília-DF,
26/JUL/2024

Em cinco capítulos, série Na mira do crime leva o mundo policial ao canal FX

A trama gira em torno de Marcio Valle, apresentador do programa de tevê que leva o nome da série

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Vinicius Nader Publicação:11/01/2015 07:16Atualização:09/01/2015 12:20
 Marcio Valle vai atrás dos sequestradores da filha (Igor Oliveira/Divulgação)
Marcio Valle vai atrás dos sequestradores da filha

A produção brasileira está descobrindo o filão dos seriados policiais sem que seja usado o batido artifício do “quem matou?”. Amanhã, estreia no FX, a série Na mira do crime, que terá cinco capítulos, exibidos até sexta, às 22h30. O texto é de Tiago Santiago (Amor e revolução e Os mutantes) e a direção, de Edson Spinello (Balacobaco e Rei Davi).

A trama gira em torno de Marcio Valle, apresentador do programa de tevê que leva o nome da série. Interpretado por Rodrigo Veronese, o jornalista acaba ajudando os criminosos na prisão. Um deles resolve se vingar de Marcio e sequestra a filha dele, Bianca (Gabi Lopes), que sofre um acidente e entra em coma.

Com sede de vingança, o jornalista fará uma caçada paralela aos sequestradores, tentando fazer justiça com as próprias mãos. “Ele é um herói passível de ser interpretado como vilão. Ora vítima, ora algoz. Um personagem que vai do céu ao inferno e retorna”, afirma Rodrigo, que contou ter se inspirado em Carlos Alborghetti, “que fazia um programa cheio de fúria na década de 1990” e no “Ratinho mais antigo”.

Duas perguntas para Rodrigo Veronese

A dramaturgia brasileira passa por um momento de mudanças. Quais são as vantagens e desvantagens de estar em um seriado?

Penso que o Brasil está se adequando ao formato de séries, mas ainda não temos o timing norte- americano para o formato. Sabemos como ninguém fazer novelas e em breve acredito que não vamos dever nada para as séries americanas. Mas posso garantir que Na mira do crime não vai ficar devendo nada. Ação requer mais investimento. Fechar as ruas durante o dia para uma cena de capotamento, no Brasil, é caro, difícil e trabalhoso demais. A logística é complicada. Condensar tudo em um estúdio e rodar cenas engraçadas torna o trabalho mais barato e rápido. Digo isso pela grande produção de séries de comédias que fazemos.
 
Estar na tevê fechada é muito diferente de fazer novelas ou seriados em emissoras abertas? Há mais liberdade?

A tevê fechada dá mais liberdade em todos os quesitos, permite tudo. Não tem o compromisso apenas com audiência. Acho ótimo a tevê fechada ser mais um campo de trabalho para milhares de profissionais que antes dependiam apenas de poucas emissoras abertas para trabalhar.

Na mira do crime
Série em cinco capítulos. FX, de segunda a sexta, às 22h30.

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