Nova versão de Drácula abusa das opções gráficas, algumas equivocadas
Luke Evans, protagonista de Drácula aproveita a boa fase na carreira
Ricardo Daehn
Publicação:24/10/2014 06:00Atualização: 23/10/2014 15:14
A pretensão de lançar mão de grupamentos de forças juvenis nas frentes de disputas territoriais húngaras e em Viena é um dos estopins para a declaração de um dos personagens do filme do estreante Gary Shore, em torno da mítica figura de Drácula: “Haverá guerra”. Na origem, que é o tema central do filme que apresenta o personagem criado em 1897 por Bram Stoker, muito do enredo se afirma nas separações e nos desencontros entre pais e filhos.
Mas nem tudo é perfeito nas opções gráficas adotadas: não dá para negar que é esquisita a opção de as aparições do vampiro se darem por meio da transmutação, registrada como uma revoada de morcegos. Também parece forçada a ideia de os vampiros serem multiplicados e de haver um descabido salto temporal, em distintos momentos da trama. Envolvente, de fato, é a interpretação de Charles Dance, que dá vida (e hipnotiza o público) ao vampiro bem escolado, na assustadora Montanha do Dente Quebrado.
Saindo da sombra
Ao aparecer em O Hobbit e em Velozes & furiosos 6, Luke Evans — protagonista de Drácula — parece ter se descolado da associação com os múltiplos musicais estrelados no West End londrino, entre os quais Miss Saigon e Rent. Na vida real, o ator confessou serem recorrentes as confusões de sua imagem junto a Orlando Bloom. “É um elogio para mim, é claro”, disse à mídia internacional.
Vlad III, o Drácula, quer tirar o filho das garras dos otomanos
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Nessa realidade, foi forjado o combativo (e ríspido) príncipe Vlad III, interpretado por Luke Evans (de Velozes e furiosos). Pai de Ingeras (Art Parkinson) e guardião de relativa calmaria disseminada pela região da Transilvânia, em meados do século 15, Vlad (conhecido também pela alcunha de Empalador) tem por instinto tirar o filho e o seu povo da mira do exército otomano liderado pelo sultão Mehmed (Dominic Cooper). Desencorajados das meras orações, os súditos vão ter que colocar o pé no chão e agir. Num certo sentido, esta versão de Drácula segue a cartilha da adaptação com Dwayne Johnson na pele de Hércules: um personagem glorificado abraça um retrato menos badalado.- Animação Festa no Céu desbrava a cultura mexicana fugindo dos clichês
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Mas nem tudo é perfeito nas opções gráficas adotadas: não dá para negar que é esquisita a opção de as aparições do vampiro se darem por meio da transmutação, registrada como uma revoada de morcegos. Também parece forçada a ideia de os vampiros serem multiplicados e de haver um descabido salto temporal, em distintos momentos da trama. Envolvente, de fato, é a interpretação de Charles Dance, que dá vida (e hipnotiza o público) ao vampiro bem escolado, na assustadora Montanha do Dente Quebrado.
Saindo da sombra
Ao aparecer em O Hobbit e em Velozes & furiosos 6, Luke Evans — protagonista de Drácula — parece ter se descolado da associação com os múltiplos musicais estrelados no West End londrino, entre os quais Miss Saigon e Rent. Na vida real, o ator confessou serem recorrentes as confusões de sua imagem junto a Orlando Bloom. “É um elogio para mim, é claro”, disse à mídia internacional.