Minas Gerais assina produção de diferentes estilos do café
Frutados e achocolatados, o café tem sido apreciado pelo sabor, indo além da cafeína
Rebeca Oliveira
Renata Rios
Publicação:04/09/2015 06:08
O café vive uma boa fase. O produto deixou de ser apreciado somente pela cafeína, mas por bebedores interessados no verdadeiro sabor do líquido de cor negra e suas nuances, completamente interligadas à região onde são produzidos.
O terroir do café está sendo mais conhecido pelo público
O café vive uma boa fase. O produto deixou de ser apreciado somente pela cafeína, mas por bebedores interessados no verdadeiro sabor do líquido de cor negra e suas nuances, completamente interligadas à região onde são produzidos.
Os grãos oriundos do Cerrado Mineiro apresentam como característica o caráter achocolatado. Segundo Heloísa Checheliski, do Los Baristas Casa de Cafés, a melhor combinação é com elementos cítricos.
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Queijos leves, como o minas frescal (R$ 10,80, com a companhia de gruyère), e a torta clássica de limão com suspiro (R$ 8,50), uma novidade da casa, surgem como bons acompanhamentos. Ela sugere um mineirinho da fazenda União, de Patrocínio, variedade arábica, que fica perfeito se extraído no chemex, a R$ 10 (100ml).
“É um café muito encorpado, doce e com acidez baixa, com aromas de mel, chocolate e caramelo”, explica.
Sócia do marido, Vitor Ávila, Heloísa acredita que o público tem se atentado à origem da bebida. “Os de Minas são achocolatados e os do Espírito Santo, frutados”, ensina.