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25/ABR/2024

Série Psi retrata os mistérios que envolvem a rotina dos psicanalistas

Aproveitando filão de sucesso, o seriado brasileiro centrado na rotina do psicanalista Emílio de Mello

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Lucas Lavoyer - Especial para o Correio Publicação:23/03/2014 06:00Atualização:21/03/2014 09:21
O dia a dia do analista Carlo Antonini é o foco da trama de Psi (Hbo/Divulgação)
O dia a dia do analista Carlo Antonini é o foco da trama de Psi

As investigações sobre a mente humana sempre inspiraram o mundo do entretenimento. Nas séries de tevê, não faltam atrações que tenham os dilemas do cérebro como ponto de partida. Desde o terror psicológico (American horror story e Hannibal) até o divã dos consultórios de Sessão de terapia (GNT), o tema percorre a grade dos canais.

Agora, a HBO — que tem se destacado na produção de atrações como Game of thrones, Newsroom, True Detective e Girls — mergulha nos consultórios psiquiátricos. Domingo (23/3), a partir das 22h, estreia no canal a primeira temporada de Psi, seriado brasileiro centrado na rotina do psicanalista Emílio de Mello. O TV+ conversou com os produtores da atração, que, além de antecipar as principais novidades, renegam a comparação com a série dirigida por Selton Mello.



A vida fora do consultório

O cotidiano de um psicanalista é alicerçado sobre desordens diárias e sobre a desconstrução da ótica do senso comum quanto à normalidade. Naturalmente, o contato constante com eventos inquientantes extrapola limites do consultório, ocasionando reflexões sinceras a quem deveria fazer refletir. Essa é a proposta principal de Psi.
 
O protagonista Carlo Antonini, interpretado por Emílio de Mello, é um psiquiatra e psicanalista apaixonado por situações intrigantes. Ele saiu de duas obras do escritor Contardo Calligaris, responsável pelo roteiro da série. Embora o personagem central esteja nos livros O conto do amor e A mulher de vermelho e branco, a trama televisiva é inédita e foi desenvolvida juntamente com Thiago Dottori ao longo de nove meses.

 Claudia Ohana é Valentina:  médica (Hbo/Divulgação)
Claudia Ohana é Valentina: médica


Ambientada em São Paulo, a série envolve um universo que circunda Antonini, tanto dentro quanto fora do consultório. Vários temas polêmicos são tratados em cada um dos 13 episódios, nas situações conflituosas vividas pelo personagem central. “Gosto de trabalhar com opiniões e julgamentos, criar aproximação e aprofundamento de dilemas com maior rol de pessoas compreensíveis e aceitáveis”, comentou ao Correio o diretor Marcus Baldini, também responsável por Bruna Surfistinha (2011).

Intervencionista e extremamente crítico, Antonini tem a vida particular influenciada pelos atendimentos no consultório. Essas inquietações são divididas com Valentina (Claudia Ohana), colega psicanalista recém-chegada da África, onde trabalhava na ONG Médico Sem Fronteiras.

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