Há duas semanas, eu questionei vocês sobre Brasília. "De que forma a capital federal deveria ser representada na televisão?", perguntei. Recentemente, tivemos uma enxurrada de críticas à maneira que Brasília voltou a aparecer na telinha.

Os clichês acerca do Congresso Nacional, "terra da corrupção", "só tem bandido", e coisas parecidas continuam a dar o ar da graça. Por isso, pedi sugestões de paisagens e ângulos diferentes que poderiam ser abordados para se evitar o óbvio.

Ironicamente, a maioria esmagadora dos leitores respondeu com os chavões de sempre. "Tem que mostrar os ministérios e o roubo que acontece ali dentro", disse um. "Clichê é o céu de Brasília! Acho que não dá para fugir da política porque é o que rola mesmo", apontou outro.

No meio de réplicas nada poéticas, esbarrei com algo inusitado. E belo. Compartilho aqui as palavras do leitor Otaviano Batista: "Deve-se considerar o novo: Brazlândia, nas imediações do Lago Veredinha, lindo visual. Subida do Trem da Serra, em Sobradinho, apaixonante! Descida do Paranoá ao nascer e no pôr do sol, romântico! A Metropolitana, no Bandeirante, bucólica. Um drama!"

Nas telonas
No cinema, nossa capital tem sido mais bem registrada e serve como belo pano de fundo para produções recentes, a exemplo dos longas "russianos" Faroeste caboclo e Somos tão jovens. No momento, há várias produções em desenvolvimento por aqui, com destaque para o filme Crônicas dos mortos vivos, de Jimi Figueiredo, que trará Vivianne Pasmanter e Rosanna Viegas. Em breve, a capital federal deve dar o que falar por conta de um outro projeto com as bênçãos de Renato Russo. Eduardo e Mônica deve sair em 2016. E parte do elenco será brasiliense.