Já disse isso aqui uma vez e não me canso de repetir: nasci em Brasília e sou um apaixonado inveterado pela nossa capital. Ela tem defeitos — claro que tem —, mas também me orgulha, até quando aparece na tevê.

 

É... sou bairrista, sim senhor! E me emocionei ao ouvir a menina Bell Lins cantando Jack soul brasileiro no The voice kids. Se não estivesse no sofá, ou fosse um pouquinho mais sarado, eu também viraria minha cadeira para a mocinha.

 

E como não me orgulhar de Maeve Jinkings e Juliano Cazarré, a Domingas e o Merlô de A regra do jogo? Saídos da capital, eles brilham em horário nobre. E ainda batem um papo legal com Ricardo Daehn no Diversão & arte de hoje. Ainda na seara de novelas, Rainer Cadete estreia amanhã em Êta mundo bom!. Depois do bom trabalho como Vicky, de Verdades secretas, merece atenção.

 

Como nem tudo são flores, tem Brasília no Big Brother Brasil, que começa na terça-feira. O professor da UnB Tamiel (foto) será um dos confinados. Sou do time dos que acreditam que a esperança é a última que morre. Vai que ele leva sabedoria, cultura e serenidade aos brothers (seleção eclética essa, aliás... tem de modelo a dois filósofos). Vem me orgulhar aqui fora, mestre. Se é que dá!

 

Foi exibido ontem o último capítulo da novela Além do tempo. A trama das 18h valeu por duas: começou no século 19 e terminou nos dias de hoje. Falou de espiritismo sem tom didático e com leveza. Duplo acerto: texto e elenco nos lugares certos, o que nos proporcionou bela (e rara, nos tempos segmentados em que vivemos) cena de quase nove minutos entre Juca de Oliveira e Ana Beatriz Nogueira na penúltima semana. O acerto de contas entre pai e filha foi emocionante. E ainda teve Irene Ravache, Alinne Moraes, Rafael Cardoso e Paolla Oliveira na medida certa. E as boas surpresas Caio Paduan e Emílio Dantas.