Brasília-DF,
19/ABR/2024

Restaurante Ki-mukeka é especializado no preparo tipicamente baiano

Localizada às margens do Lago Paranoá, casa é destaque pelas moquecas que serve

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Publicação:16/10/2015 06:02Atualização:16/10/2015 13:02

 

A moqueca é servida borbulhando na tradicional panela de barro no Ki-muqueca
A moqueca é servida borbulhando na tradicional panela de barro no Ki-muqueca

Batizados de pratos tamanho família, os preparos que servem mais de três pessoas são boa alternativa para driblar a crise. Em época de vacas magras, o tíquete médio de quem compra um prato para dividir pode reduzir o preço da conta em até 30%, vantagem para quem quer gastar menos sem abrir mão da diversão.

No restaurante Nakombi, que tem por proposta uma combinação da cozinha japonesa com um ambiente moderno e contemporâneo, em vez de pedir pelo rodízio, muitos clientes têm se voltado aos pratos à la carte para dividir, como um combo com mais de 100 peças de sushi e sashimi feito para até cinco pessoas.

“Os clientes comem uma quantidade satisfatória de peças gastando um pouco menos”, afirma a proprietária, Marisa Braga. Para ela, a vantagem é servir as iguarias de modo muito mais fresco, diferentemente dos tradicionais bufês, que deixariam a delicada matéria-prima exposta em um balcão.


A crise passou longe das portas do Restaurante do Rubinho, prestes a completar 10 anos de funcionamento em Águas Claras e que tem como ponto central a adaptação de todos os pratos do menu em versões para quatro ou cinco pessoas.

“Essa manutenção do movimento acontece porque trabalhamos no formato de pratos que servem mais de duas pessoas. No início, tinha a ver com a ideia de fartura, de ver um prato enorme chegando à mesa, o que remete a culinária italiana. Hoje, temos certeza de que têm uma ligação direta nos gastos, pois, quando dividido, o prato sai mais em conta”, acredita o proprietário, Rubem Costa.

Receitas em fartas porções e que servem até seis comensais podem ser um modo econômico de sair com a família e gastar menos.

 

Fartura à moda baiana na beira do Lago

A tradicional moqueca baiana é uma boa aposta para um delicioso almoço em família. No restaurante Ki-mukeka, a especialidade é o preparo.


O proprietário, Nelson Oliveira, explica que o negócio é apenas da família: “Frutos do mar são complicados, preferimos não abrir franquias e deixar apenas entre a gente”.


Entre os sabores, a casa oferece a Mariscada (R$ 192, grande; R$ 142, pequena), rica em variedades de frutos do mar. A moqueca leva camarão, ostra, sururu, peixe, polvo, mexilhão e lagosta. São cerca de 1,2kg apenas de proteína, sem o molho.


“A ostra, o mexilhão e o sururu dão sabor forte ao preparo”, informa o proprietário da casa. Ele ainda explica que, se o cliente preferir, o prato pode ser servido também como ensopado, e não moqueca. “Trocamos o azeite de dendê por azeite de oliva”, ensina.


Um prato novo na casa, que também tem a proposta de buscar um bom custo-benefício, é o arroz de camarão (R$ 120, com cerca de 1,6kg). “É um preparo feito com camarão, arroz e catupiry, muito saboroso e com preço bom”, diz Oliveira.


De entrada, ele sugere acarajé (R$ 40, com seis unidades pequenas; R$ 24, com três unidades pequenas, ou R$ 13, a unidade do tamanho tradicional), feito conforme os moldes baianos. “Preparamos a massa de feijão-fradinho diariamente. Já o recheio leva camarão defumado, vatapá e vinagrete”, explica.


Ele ainda se gaba: “Os clientes dizem que nosso acarajé é melhor do que os feitos pelas baianas.”
 

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