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25/ABR/2024

Comida japonesa também é sinônimo de diversão

Proprietários de estabelecimento alimentício móvel, resolveram adotar novas táticas para agradar os clientes do restaurante

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Rebeca Oliveira Renata Rios Publicação:16/10/2015 06:02Atualização:15/10/2015 12:50

Marisa Braga e Bruno Zardo, do Nakombi: sushis e sashimis frescos em prato para compartilhar, feitos na frente do cliente. (Paula Rafiza/Esp. CB/D.A Press)
Marisa Braga e Bruno Zardo, do Nakombi: sushis e sashimis frescos em prato para compartilhar, feitos na frente do cliente.

Batizados de pratos tamanho família, os preparos que servem mais de três pessoas são boa alternativa para driblar a crise. Em época de vacas magras, o tíquete médio de quem compra um prato para dividir pode reduzir o preço da conta em até 30%, vantagem para quem quer gastar menos sem abrir mão da diversão.

No restaurante Nakombi, que tem por proposta uma combinação da cozinha japonesa com um ambiente moderno e contemporâneo, em vez de pedir pelo rodízio, muitos clientes têm se voltado aos pratos à la carte para dividir, como um combo com mais de 100 peças de sushi e sashimi feito para até cinco pessoas.

“Os clientes comem uma quantidade satisfatória de peças gastando um pouco menos”, afirma a proprietária, Marisa Braga. Para ela, a vantagem é servir as iguarias de modo muito mais fresco, diferentemente dos tradicionais bufês, que deixariam a delicada matéria-prima exposta em um balcão.


A crise passou longe das portas do Restaurante do Rubinho, prestes a completar 10 anos de funcionamento em Águas Claras e que tem como ponto central a adaptação de todos os pratos do menu em versões para quatro ou cinco pessoas.

“Essa manutenção do movimento acontece porque trabalhamos no formato de pratos que servem mais de duas pessoas. No início, tinha a ver com a ideia de fartura, de ver um prato enorme chegando à mesa, o que remete a culinária italiana. Hoje, temos certeza de que têm uma ligação direta nos gastos, pois, quando dividido, o prato sai mais em conta”, acredita o proprietário, Rubem Costa.

Receitas em fartas porções e que servem até seis comensais podem ser um modo econômico de sair com a família e gastar menos.
Confira algumas opções selecionadas pelo Divirta-se Mais

Comida japonesa também é sinônimo de diversão

Há alguns meses, o casal Marisa Braga e Bruno Zardo, proprietários do Nakombi, notou uma mudança no perfil dos frequentadores da filial brasiliense do restaurante original de São Paulo. Muitos comensais mudaram o foco do consumo. “Há alguns meses, cerca de 95% de todos os pedidos equivaliam ao rodízio. Hoje, esse percentual caiu para 65%”, calcula Marisa.


Ela acredita que essa repaginação nos hábitos é uma resposta à crise financeira. Em vez de pagar R$ 69,90 (no almoço, de segunda a sexta) ou RS 79,90 (no jantar e almoço, aos fins de semana) para comer à vontade, os clientes têm optado por pratos do cardápio à la carte e, nesse quesito, os combos para dividir ganham a atenção dos fregueses.


Um dos mais completos responde pelo nome de kombinado tradicional GTI (R$ 298). São 102 peças que saciam a fome de quatro a cinco pessoas. Entre as quais sashimis, niguiris, sushis especiais com ovas, hossomakis, uramakis e hot rolls. Os quitutes são preparados na cozinha adaptada dentro de uma grande kombi dos anos 1970 instalada no meio do salão, na frente do cliente.


A brincadeira de dividir continua nas sobremesas, com o trio de petit gatêau nos sabores chocolate, doce de leite e goiabada com uma bola de sorvete (R$ 36). “Abrimos o restaurante há um ano, sem pegar o momento de bonança. Os custos aumentaram de uma maneira enlouquecedora, mas não vamos mexer na qualidade da matéria-prima, algo fundamental na cozinha japonesa”, adianta Braga.

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