José Palmieri exibe em exposição fotografias que foram tratadas ao modo antigo
Sem preconceito com a tecnologia digital, ele expõe as imagens na mostra Portfólio
Nahima Maciel
Publicação:05/07/2013 06:15Atualização: 04/07/2013 16:33
José Maria Palmieri começou a fotografar no final da década de 1990 inspirado pela onda do rock que tomou Brasília nos anos 1980. Acompanhava o irmão músico e registrava os roqueiros. Nas fotos, imprimia uma estética dos anos 1960 e 1970, recriando atmosferas antigas e dando um toque vintage à fotografia. Mais tarde, passou a fazer ensaios de moda e publicidade.
É com uma cara de antigo que as imagens de Palmieri atraem o olhar na exposição Portfólio — música, moda e arte, em cartaz na Fnac, no ParkShopping. As 20 fotografias funcionam como uma síntese do trabalho do fotógrafo. Além de uma célebre capa para a banda Plebe Rude, estão lá registros de moda e um pouco da história do rock na cidade.
A exposição revela ainda como Palmieri se adaptou à fotografia digital. Metade das imagens foram
feitas com câmeras analógicas. Até 2004, o purismo não deixava que ele trocasse o granulado dos negativos pela imagem digital. Aos poucos, o fotógrafo viu os mitos sobre a excelência do negativo desmoronarem. “Foi tudo muito rápido”, conta.
“A rapidez da tecnologia foi derrubando qualquer tentativa minha de resistir. Brinco que é uma tecnologia alienígena.” Hoje, ele acredita que o importante é a linguagem e o resultado buscado com a imagem. A tecnologia digital mais ajuda do que atrapalha. Se Henri Cartier-Bresson fosse vivo, Palmieri lembra, o arquivo do francês seria hoje infinitamente maior, para a felicidade da história da fotografia.
José Palmieri é famoso por clicar bandas de rock
É com uma cara de antigo que as imagens de Palmieri atraem o olhar na exposição Portfólio — música, moda e arte, em cartaz na Fnac, no ParkShopping. As 20 fotografias funcionam como uma síntese do trabalho do fotógrafo. Além de uma célebre capa para a banda Plebe Rude, estão lá registros de moda e um pouco da história do rock na cidade.
A exposição revela ainda como Palmieri se adaptou à fotografia digital. Metade das imagens foram
feitas com câmeras analógicas. Até 2004, o purismo não deixava que ele trocasse o granulado dos negativos pela imagem digital. Aos poucos, o fotógrafo viu os mitos sobre a excelência do negativo desmoronarem. “Foi tudo muito rápido”, conta.
“A rapidez da tecnologia foi derrubando qualquer tentativa minha de resistir. Brinco que é uma tecnologia alienígena.” Hoje, ele acredita que o importante é a linguagem e o resultado buscado com a imagem. A tecnologia digital mais ajuda do que atrapalha. Se Henri Cartier-Bresson fosse vivo, Palmieri lembra, o arquivo do francês seria hoje infinitamente maior, para a felicidade da história da fotografia.
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- 05/07/2013
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