A certeza que todos os seres humanos têm é de que, por debaixo da pele, há uma caveira. E é ela o tema dos trabalhos que compõem a exposição Vanitas. A mostra segue na terceira edição, fala sobre a morte e incentiva a reflexão do expectador sobre a vida humana. As obras são de 13 artistas plásticos: os goianos Lupe (que hoje vive e trabalha em Teresópolis). Rustoff, Oscar Fortunato, Odon Nogueira e Rafael Fleury; os paulistanos Carlos Rezende, Leandro Dário, Nick Alive e Zé Otávio; o catarinense Ramon Rodrigues; a potiguar Sabrina Bezerra, de Mossoró; a mineira Fernanda Guedes, que nesta sexta-feira (1º/11) vive e trabalha em São Paulo; e o Coletivo Transverso, grupo de artistas formados na Universidade de Brasília (UnB).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

De acordo com a curadora, Lydia Himmen, a exposição celebra o que há em comum entre todos os seres humanos. “Todos nós somos caveiras, homens e mulheres, independentemente de orientações sexuais, políticas, filosóficas e religiosas. Uma exposição de caveiras no Dia de Finados nos convida a uma reflexão e também a encarar a morte de maneira mais leve, natural. Afinal de contas, este é o fim de todos nós, pobres, ricos, bem-sucedidos ou não”, acredita.

A curadora atribui à cultura mexicana a inspiração para Vanitas. “No México, o dia dos mortos é animado porque eles acreditam que os mortos vêm visitar os seus entes queridos nesta data, que é festejada com comidas, festa, música e muitos doces.”