A força das cores e a expressividade dos movimentos alertam para o impacto que as pinturas do artista plástico colombiano Alejandro Obregón podem causar. São animais, montanhas, cenários que representam a geografia colombiana de uma maneira muito particular pelo olhar criativo e imagético do próprio artista. Não por menos, Obregón é considerado um dos nomes mais importantes da arte colombiana e desempenhou papel importante em debates sobre arte moderna na segunda metade do século 20. O público brasiliense poderá conhecer de perto 32 obras em exposição inédita realizada pelo Museu Nacional.

De acordo com o diretor do Museu Nacional, Wagner Bargia, a mostra faz parte de um ciclo de exposições com grandes artistas de países da América Latina, como Guayasamin, do Equador, com Continente mestiço, e Armando Reverón, com Revendo Reverón — O relâmpago capturado. Obregón será o terceiro homenageado. “Nesse ano, com a exposição de Obregón, particularmente, a gente coroa de êxito a programação do museu com um artista dessa força que traduz o que é não só a paisagem, mas geografia de um continente.”