Peça Eu te amo traz Sergio Marone e Juliana Martins como casal complexo
O texto varia entre a dor e a alegria de amar
Paula Bittar, Especial para o Correio
Publicação:18/04/2014 06:22
O espetáculo Eu te amo é uma adaptação do cinema para os palcos. A transposição do filme homônimo foi feita por Arnaldo Jabor, que também assina a direção do longa-metragem. Apesar de ter sido escrito em 1981, o texto continua atual. Poucas mudanças foram feitas.
A peça conta a história de um casal inusitado. Paulo e Maria, dois derrotados pela vida ou por si mesmos, acabam se apaixonando. Desta vez, o parceiro da atriz Juliana Martins no palco é Sergio Marone.
A produção está há quatro anos em cartaz. André Gonçalves e Alexandre Borges já interpretaram Paulo, um cineasta falido que acumula frustrações. Juliana vive Maria, que não consegue encontrar emprego em sua área. “É um texto que trata de amor, dor de amor, coisas do coração e como agimos quando se trata de amor. Essas questões atravessam os tempos. Os personagens da peça são pessoas comuns, fáceis de qualquer homem ou mulher da plateia se identificar”, afirma a atriz.
Na direção de Eu te amo, Rosane Svartman e Lírio Ferreira levaram a grande experiência cinematográfica para estreia no tablado. “Eu escolhi a Rosane exatamente por isso. O texto já pedia vídeos que dialogam com a cena. Ela sugeriu dividir a direção com o Lírio Ferreira. Foi ótimo porque se completam e se respeitam muito”, conta Juliana Martins sobre a influência do cinema na adaptação.
Três perguntas para Juliana Martins
O filme a influenciou no processo de adaptação para o teatro? Como?
Sim e não. Sim, porque escolhi fazer a peça a partir do filme. E não, porque não busquei nenhuma referência lá. O filme está guardado na minha cabeça e no meu coração.
A peça fala sobre o amor e relacionamentos. Qual a lição que você aprendeu com o espetáculo?
Que somos muito vulneráveis com os assuntos do coração. E também que o que mais amamos na vida é o amor. Mas a Maria e o Paulo vão além do limite, ficam irracionais, se amam e se agridem, é uma boa história, mas na vida real não precisa ser assim.
Além de ser um momento para apreciar a arte cênica, com quais sensações o público sairá do teatro após assistir a Eu te amo?
É uma peça muito engraçada. A risada é garantida, prometo! Mas tem choro, briga, sexo. Além das risadas, o público se identifica com os personagens e acompanha a história de amor deles.
Eu te amo
No Teatro Brasil 21 Cultural (SHS, Q. 6; 3039-9296). Sábado (19/4), às 21h30, e domingo 920/4), às 20h. Ingressos a R$ 80 (inteira). Estudantes, idosos, professores e quem doar 1kg de alimento pagam meia-entrada. Não indicado para menores de 16 anos. Informações: 3039-9296 ou 9856-3416.
Em cartaz há quatro anos, espetáculo mistura drama com comédia
O espetáculo Eu te amo é uma adaptação do cinema para os palcos. A transposição do filme homônimo foi feita por Arnaldo Jabor, que também assina a direção do longa-metragem. Apesar de ter sido escrito em 1981, o texto continua atual. Poucas mudanças foram feitas.
A peça conta a história de um casal inusitado. Paulo e Maria, dois derrotados pela vida ou por si mesmos, acabam se apaixonando. Desta vez, o parceiro da atriz Juliana Martins no palco é Sergio Marone.
A produção está há quatro anos em cartaz. André Gonçalves e Alexandre Borges já interpretaram Paulo, um cineasta falido que acumula frustrações. Juliana vive Maria, que não consegue encontrar emprego em sua área. “É um texto que trata de amor, dor de amor, coisas do coração e como agimos quando se trata de amor. Essas questões atravessam os tempos. Os personagens da peça são pessoas comuns, fáceis de qualquer homem ou mulher da plateia se identificar”, afirma a atriz.
Na direção de Eu te amo, Rosane Svartman e Lírio Ferreira levaram a grande experiência cinematográfica para estreia no tablado. “Eu escolhi a Rosane exatamente por isso. O texto já pedia vídeos que dialogam com a cena. Ela sugeriu dividir a direção com o Lírio Ferreira. Foi ótimo porque se completam e se respeitam muito”, conta Juliana Martins sobre a influência do cinema na adaptação.
Três perguntas para Juliana Martins
O filme a influenciou no processo de adaptação para o teatro? Como?
Sim e não. Sim, porque escolhi fazer a peça a partir do filme. E não, porque não busquei nenhuma referência lá. O filme está guardado na minha cabeça e no meu coração.
A peça fala sobre o amor e relacionamentos. Qual a lição que você aprendeu com o espetáculo?
Que somos muito vulneráveis com os assuntos do coração. E também que o que mais amamos na vida é o amor. Mas a Maria e o Paulo vão além do limite, ficam irracionais, se amam e se agridem, é uma boa história, mas na vida real não precisa ser assim.
Além de ser um momento para apreciar a arte cênica, com quais sensações o público sairá do teatro após assistir a Eu te amo?
É uma peça muito engraçada. A risada é garantida, prometo! Mas tem choro, briga, sexo. Além das risadas, o público se identifica com os personagens e acompanha a história de amor deles.
Eu te amo
No Teatro Brasil 21 Cultural (SHS, Q. 6; 3039-9296). Sábado (19/4), às 21h30, e domingo 920/4), às 20h. Ingressos a R$ 80 (inteira). Estudantes, idosos, professores e quem doar 1kg de alimento pagam meia-entrada. Não indicado para menores de 16 anos. Informações: 3039-9296 ou 9856-3416.