Diplomata Alexandre Vidal Porto autografa o romance 'Sergio Y. vai à América'
O lançamento está marcado para esta quarta-feira (21/5), às 19h30, na Livraria Cultura do Casa Park
Nahima Maciel
Publicação:21/05/2014 08:32
A reinvenção é uma constante na vida do diplomata Alexandre Vidal Porto. A cada missão, mudam cenário e trabalho, o que obriga a inventar formas de lidar com a realidade. Foi um pouco motivado por esse cotidiano que ele escreveu Sergio Y. vai à América. Narrado por um psiquiatra experiente, o romance acompanha a trajetória de um personagem que esbarra na compreensão de questões de gênero e identidade na tentativa de descobrir um caminho para a felicidade. Vidal morou em Brasília durante oito anos e acaba de voltar de uma missão no Japão. Agora, vai tirar um ano sabático para promover o livro, que ganhou o Prêmio Paraná de Literatura de 2012 e tem lançamento marcado para esta quarta-feira (21/5), às 19h30, na Livraria Cultura do Casa Park.
Um psiquiatra experiente é procurado por um adolescente que se queixa de infelicidade. Não que ele seja realmente infeliz — é amado pelos pais, tem dinheiro, é saudável e tem consciência de que sente um desconforto existencial e não circunstancial —, mas ele acredita ser possível encontrar uma felicidade plena. Depois de um ano de terapia sem muito resultado, o garoto embarca para uma viagem de férias aos Estados Unidos em companhia dos pais. Ao retornar, ele dispensa a terapia e avisa ao médico ter solucionado o enigma que o deixava infeliz. Intrigado, o psiquiatra passa a investigar o ex-paciente.
Há surpresas na narrativa de Vidal e é conveniente que o leitor as enfrente na hora certa, mas há também indicações que são fundamentais para o pensamento do autor. Questões de gênero, transexualidade e identidade permeiam a narrativa de Vidal. “Y é uma metáfora para dizer que as pessoas podem se reinventar e ainda assim darem certo. Uso a sexualidade como uma metáfora, mas falo mais de identidade do que de identidade de gênero”, avisa o autor. “Sou gay abertamente e faço meu ativismo sempre que posso, mas não foi isso que motivou o livro. Acho a questão da identidade de gênero muito intrigante.”
Sergio Y. vai à América
De Alexandre Vidal Porto. Companhia das Letras, 182 páginas. R$ 37. Lançamento hoje, às 19h30, na Livraria Cultura do Casa Park (SGCV22, Guará).
O livro ganhou o prêmio Paraná de Literatura de 2012
A reinvenção é uma constante na vida do diplomata Alexandre Vidal Porto. A cada missão, mudam cenário e trabalho, o que obriga a inventar formas de lidar com a realidade. Foi um pouco motivado por esse cotidiano que ele escreveu Sergio Y. vai à América. Narrado por um psiquiatra experiente, o romance acompanha a trajetória de um personagem que esbarra na compreensão de questões de gênero e identidade na tentativa de descobrir um caminho para a felicidade. Vidal morou em Brasília durante oito anos e acaba de voltar de uma missão no Japão. Agora, vai tirar um ano sabático para promover o livro, que ganhou o Prêmio Paraná de Literatura de 2012 e tem lançamento marcado para esta quarta-feira (21/5), às 19h30, na Livraria Cultura do Casa Park.
Um psiquiatra experiente é procurado por um adolescente que se queixa de infelicidade. Não que ele seja realmente infeliz — é amado pelos pais, tem dinheiro, é saudável e tem consciência de que sente um desconforto existencial e não circunstancial —, mas ele acredita ser possível encontrar uma felicidade plena. Depois de um ano de terapia sem muito resultado, o garoto embarca para uma viagem de férias aos Estados Unidos em companhia dos pais. Ao retornar, ele dispensa a terapia e avisa ao médico ter solucionado o enigma que o deixava infeliz. Intrigado, o psiquiatra passa a investigar o ex-paciente.
Há surpresas na narrativa de Vidal e é conveniente que o leitor as enfrente na hora certa, mas há também indicações que são fundamentais para o pensamento do autor. Questões de gênero, transexualidade e identidade permeiam a narrativa de Vidal. “Y é uma metáfora para dizer que as pessoas podem se reinventar e ainda assim darem certo. Uso a sexualidade como uma metáfora, mas falo mais de identidade do que de identidade de gênero”, avisa o autor. “Sou gay abertamente e faço meu ativismo sempre que posso, mas não foi isso que motivou o livro. Acho a questão da identidade de gênero muito intrigante.”
Sergio Y. vai à América
De Alexandre Vidal Porto. Companhia das Letras, 182 páginas. R$ 37. Lançamento hoje, às 19h30, na Livraria Cultura do Casa Park (SGCV22, Guará).