No segundo dia, festival Latinidades discute a ancestralidade e o feminismo negros
Um dos momentos mais esperados do evento acontece na conferência 'Nós que acreditamos na liberdade não podemos descansar: lições do feminismo negro'
Adriana Izel
Maíra de Deus Brito
Publicação:24/07/2014 06:03Atualização: 24/07/2014 09:36
O segundo dia do Latinidades — Festival da mulher afro-latino-americana e caribenha, que tem como tema os Griôs da diáspora negra, começa com o resgate da ancestralidade em debate com Célia Maria Corsino, Heloisa Pires Lima e Martha Rosa Queirós sobre a memória, a política e a sustentabilidade da população negra. A discussão dos territórios negros como fontes de sabedoria ancestral fica com Ângela Gomes, Débora Marçal, Fernando Batista e Inés Morales, que integra o Movimiento de Mujeres Negras de la Frontera de Esmeraldas (Equador).
Além de ter atuado como chefe do Departamento de Estudos Afro-Americanos na Universidade de Cincinnati, ela é autora de obras dedicadas ao tema, como o livro Black feminist thought (pensamento feminista negro, em tradução livre), em que fala sobre o assunto por meio das figuras Angela Davis, Alice Walker e Audre Lorde, conhecidas internacionalmente pela luta contra o racismo. A estudiosa também é dona de argumentos de que vivemos em sociedades organizadas em sistema de poder que criam desigualdades de gênero, sexualidade e raça.
Confira a programação:
Nesta quinta-feira (24/7), no Auditório principal do Museu Nacional da República (Esplanada dos Ministérios). Entrada franca (espaço sujeito a lotação). Classificação indicativa livre.
10h
» Sabedoria ancestral: memória, política e sustentabilidade com Célia Maria Corsino, Heloisa Pires Lima e Martha Rosa Queirós. Mediação: Dalila Negreiros.
14h
Oficina infantojuvenil História da Princesa Alafiá (Projeto Ton Ogbon) com Sinara Rúbia e Ludmilla Almeida (RJ).
15h
Territórios Negros: fontes de sabedoria ancestral com Ângela Gomes (MG), Débora Marçal, Fernando Batista (PE) e Inés Morales. Mediação: Paula Balduino.
18h30
Exibição do curta-metragem O dia de Jerusa, de Viviane Ferreira (BA/SP).
19h
Conferência Nós que acreditamos na liberdade não podemos descansar: lições do feminismo negro com Patrícia Hill Collins. Mediação: Ana Cláudia Pereira.
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.
Norte-americana Patricia Hill Collins, professora de Sociologia na Universidade de Maryland (EUA)
O segundo dia do Latinidades — Festival da mulher afro-latino-americana e caribenha, que tem como tema os Griôs da diáspora negra, começa com o resgate da ancestralidade em debate com Célia Maria Corsino, Heloisa Pires Lima e Martha Rosa Queirós sobre a memória, a política e a sustentabilidade da população negra. A discussão dos territórios negros como fontes de sabedoria ancestral fica com Ângela Gomes, Débora Marçal, Fernando Batista e Inés Morales, que integra o Movimiento de Mujeres Negras de la Frontera de Esmeraldas (Equador).
Saiba mais...
Um dos momentos mais esperados do evento acontece, às 19h, na conferência Nós que acreditamos na liberdade não podemos descansar: lições do feminismo negro. Pela primeira vez no Brasil, a norte-americana Patricia Hill Collins, professora de Sociologia na Universidade de Maryland (EUA), é considerada uma das principais teóricas do feminismo negro.Além de ter atuado como chefe do Departamento de Estudos Afro-Americanos na Universidade de Cincinnati, ela é autora de obras dedicadas ao tema, como o livro Black feminist thought (pensamento feminista negro, em tradução livre), em que fala sobre o assunto por meio das figuras Angela Davis, Alice Walker e Audre Lorde, conhecidas internacionalmente pela luta contra o racismo. A estudiosa também é dona de argumentos de que vivemos em sociedades organizadas em sistema de poder que criam desigualdades de gênero, sexualidade e raça.
Confira a programação:
Nesta quinta-feira (24/7), no Auditório principal do Museu Nacional da República (Esplanada dos Ministérios). Entrada franca (espaço sujeito a lotação). Classificação indicativa livre.
10h
» Sabedoria ancestral: memória, política e sustentabilidade com Célia Maria Corsino, Heloisa Pires Lima e Martha Rosa Queirós. Mediação: Dalila Negreiros.
14h
Oficina infantojuvenil História da Princesa Alafiá (Projeto Ton Ogbon) com Sinara Rúbia e Ludmilla Almeida (RJ).
15h
Territórios Negros: fontes de sabedoria ancestral com Ângela Gomes (MG), Débora Marçal, Fernando Batista (PE) e Inés Morales. Mediação: Paula Balduino.
18h30
Exibição do curta-metragem O dia de Jerusa, de Viviane Ferreira (BA/SP).
19h
Conferência Nós que acreditamos na liberdade não podemos descansar: lições do feminismo negro com Patrícia Hill Collins. Mediação: Ana Cláudia Pereira.
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