Brasília-DF,
26/ABR/2024

Espetáculo traz a relação entre Camille Claudel e August Rodin à tona; programe-se

A peça fala de amor e loucura por meio da criatividade em busca de compreensão e liberdade

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Elô Bittencourt - Especial para o Correio Publicação:25/07/2014 06:01Atualização:24/07/2014 14:55

Drama e romance são os elementos da peça que tem encenação grandiosa, diretor Elias Andreato (Edilson Rodrigues/CB/D.A Press)
Drama e romance são os elementos da peça que tem encenação grandiosa, diretor Elias Andreato
A envolvente história entre Auguste Rodin e Camille Claudel, dois grandes escultores amantes da arte, chega a Brasília, com o espetáculo Camille e Rodin, que entra em cartaz neste fim de semana no Teatro Ulysses Guimarães, da Unip. A peça fala de amor e loucura por meio da criatividade em busca de compreensão e liberdade.

Para tocar em temas tão sensíveis, o diretor Elias Andreato optou por uma encenação grandiosa e, ao mesmo tempo, delicada, resultante de uma pesquisa de linguagem muito particular presente na expressão de corpo dos atores a partir das esculturas e no acabamento da expressão vocal. Leopoldo Pacheco e Melissa Vettore são os protagonistas e mostrarão ao público muito drama e romance.

O diretor fala que a magia do teatro são os encontros e seus momentos mais sublimes. "Camille e Rodin é um momento raro de encontros artísticos que permanecem eternos. Sabemos que o nosso ofício é de grande utilidade. Mesmo quando somos criticados e julgados. Não importa. O homem sempre precisará de poesia e de arte. É o nosso papel", alega Andreato.

Duas perguntas - Elias Andreato

O que o espetáculo vai mostrar ao público brasiliense?
Dois atores deslumbrantes em cena. O espetáculo traz a envolvente história de dois grandes escultores amantes da arte: ela, iniciante, e ele, bem-sucedido, que se apaixonam e têm uma relação amorosa intensa que se transforma em competição artística, gerando um tumulto na vida deles. Ele fazia muito mais sucesso do que ela, o que a levou a profunda angústia chegando à loucura. É uma tragédia muito grande. Vale a pena assistir!

Você disse que não devemos nos importar quando somos criticados e julgados e que o homem sempre precisa de poesia e arte. O que você quis dizer?
Eu quis dizer que o meu encontro com os artistas Leopoldo Pacheco e Melissa Vettore foi muito prazeroso e amoroso. No entanto, às vezes, a gente se esforça tanto e o público não responde. Participar do universo teatral e cultural deve ser celebrado e comemorado sempre. Esse trabalho tem esse significado para mim. Nós nos tornamos amigos e aprendemos muito com outro.

 

O espetáculo dirigido por Andreato está em cartaz há dois anos. Nesse tempo, rodou por 15 cidades, sendo assistido por 70 mil espectadores em 200 sessões.

Camille e Rodin

Teatro Ulysses Guimarães, da Unip (913 Sul). Hoje e amanhã, às 21h; e domingo, às 20h. Ingressos a R$ 40 (meia) e R$ 80 (inteira). Não recomendado para menores de 12 anos.

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