Primeira exposição de Rafael Barradas no país chega a Brasília
"Barradas - desenhos e aquarelas" estreia nesta sexta-feira(12/9) e fica em cartaz até 25 de outubro
Vanessa Aquino
Publicação:12/09/2014 06:50
Rafael barradas morreu em 1929, antes mesmo de ser reconhecido como um grande pintor modernista do Uruguai. Passou a maior parte da vida na Espanha, onde teve contato com artistas de vanguarda como Salvador Dalí e Federico García Lorca.
Quando voltou a Montevidéu, aos 23 anos, já era um grande artista, versátil, que transitava livremente entre diversos estilos e técnicas. A partir desta sexta-feira (12/9), Brasília recebe a exposição Barradas – desenhos e aquarelas, primeira individual do artista no país.
“Queremos apresentar um artista completo porque Barradas não era somente pintor. Além de ser retratista, trabalhar com pastéis, desenhos e aquarelas, ele era figurinista e cenógrafo. Fez a primeira cenografia da obra de García Lorca”, conta Enrique Aguerre, diretor do Museu Nacional de Artes Visuais de Montevidéu.
“Esta é a primeira exposição individual de Barradas no Brasil. E isso é muito importante porque começamos a revalorizar artistas da América Latina. Não se pode falar de arte do século 20 sem falar de Barradas, Portinari e Tarsila do Amaral. Há pouco conhecimento entre os países latino americanos sobre esses artistas”, completa Aguerre.
A carreira de Barradas como ilustrador começou em revistas e jornais de Montevidéu e Buenos Aires.
Com o decorrer dos anos, o uruguaio se aperfeiçoou e teve marcante influência com a concepção estética do vibracionismo. Ao longo de sua vida, realizou grandes projetos, não apenas nas artes visuais, mas em ambas margens, junto a figuras como Federico Garcia Lorca e o compatriota Joaquin Torres.
Barradas — desenhos e aquarelas
Museu Nacional do Conjunto Cultural da República (Esplanada dos Ministérios). Até 25 de outubro, de terça a domingo, das 9h às 18h30. Entrada franca. Classificação indicativa livre.
Retrato dedicado por Barradas ao amigo García Lorca
Quando voltou a Montevidéu, aos 23 anos, já era um grande artista, versátil, que transitava livremente entre diversos estilos e técnicas. A partir desta sexta-feira (12/9), Brasília recebe a exposição Barradas – desenhos e aquarelas, primeira individual do artista no país.
“Queremos apresentar um artista completo porque Barradas não era somente pintor. Além de ser retratista, trabalhar com pastéis, desenhos e aquarelas, ele era figurinista e cenógrafo. Fez a primeira cenografia da obra de García Lorca”, conta Enrique Aguerre, diretor do Museu Nacional de Artes Visuais de Montevidéu.
“Esta é a primeira exposição individual de Barradas no Brasil. E isso é muito importante porque começamos a revalorizar artistas da América Latina. Não se pode falar de arte do século 20 sem falar de Barradas, Portinari e Tarsila do Amaral. Há pouco conhecimento entre os países latino americanos sobre esses artistas”, completa Aguerre.
A carreira de Barradas como ilustrador começou em revistas e jornais de Montevidéu e Buenos Aires.
Com o decorrer dos anos, o uruguaio se aperfeiçoou e teve marcante influência com a concepção estética do vibracionismo. Ao longo de sua vida, realizou grandes projetos, não apenas nas artes visuais, mas em ambas margens, junto a figuras como Federico Garcia Lorca e o compatriota Joaquin Torres.
Barradas — desenhos e aquarelas
Museu Nacional do Conjunto Cultural da República (Esplanada dos Ministérios). Até 25 de outubro, de terça a domingo, das 9h às 18h30. Entrada franca. Classificação indicativa livre.