Brasília-DF,
14/MAI/2024

Exposições abordam desde a música até a arte contemporânea

Ao todo, quatro mostras estão em cartaz no Museu Nacional dos Correios, Ecco, Caixa Cultural e Galeria Almeida Prado

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Nahima Maciel Publicação:02/01/2015 06:40
Imagem do músico Dorival Caymmi, com case de violão, caminhando na orla da praia, exibida na exposição Caymmi 100 anos, em cartaz no Museu dos Correios (Arquivo Pessoal)
Imagem do músico Dorival Caymmi, com case de violão, caminhando na orla da praia, exibida na exposição Caymmi 100 anos, em cartaz no Museu dos Correios

O público brasiliense tem mais duas semanas para visitar quatro exposições que abordam desde a música até o que há de mais contemporâneo na pintura brasileira

O primeiro fim de semana do ano é também uma das últimas oportunidades para conferir algumas das boas exposições em cartaz na cidade. A variedade é a marca dessa seleção: há um pouco de tudo e para todos os gostos. Música, fotografia, arte contemporânea, religião e infância pautam mostras dedicadas a nomes consagrados e a outros nem tão conhecidos da arte nacional.

Caymmi 100 anos

Museu Nacional dos Correios (SCS, Q.4, Bl. A, Ed. Apolo; 3213-5076). Até 4 de janeiro. Hoje, das 10h às 19h; sábado e domingo, das 12h às 18h. Stella Caymmi, neta do compositor Dorival Caymmi, queria fazer um panorama da vida do avô e montou uma exposição que passeia pelos temas explorados pelo baiano em clássicos da música popular brasileira. Fotografias, música, pinturas e cartas integram a exposição que se encerra no domingo. Uma ambientação cenográfica foi pensada para levar o visitante ao universo das jangadas e do mar cantados por Caymmi.

Mais pintura

Espaço Cultural Contemporâneo —Ecco (Shopping Iguatemi, CA 4, Lago Norte; 3468-1262). Até 23 de janeiro. Hoje e amanhã, das 10h às 22h; domingo, das 14h às 20h. A Escola de Artes Visuais do Parque Lage é uma das maiores referências em pintura no país. De lá saiu a

Farnese de Andrade — Arqueologia existencial

Caixa Cultural (SBS, Q. 4, Lts. 3/ 4; 3206-9448). Até 11 de janeiro. Hoje, amanhã e domingo, das 9h às 21h. Loucura, religião e arte são temas comuns na obra de Farnese de Andrade, artista mineiro morto em 1996 e autor dos objetos expostos selecionados para a exposição da Caixa pelo curador Marcus Lontra. Na época em que Farnese começou a construir suas peças — nas quais a religião e a infância são alvos de críticas —, o Brasil estava mergulhado na arte concreta e na geometria abstrata. O mineiro era uma espécie de artista marginal, um tanto desprezado pela crítica acadêmica, situação que, para Lontra, permanece até hoje.

Alex Flemming

Galeria Almeida Prado (405 Norte, Bl. C, Lj. 45). Até 15 de janeiro. Amanhã e domingo, das 13h às 19h. Brasileiro radicado na Alemanha, Flemming costuma usar a própria biografia na construção de colagens, pinturas e fotografias. A seleção feita para a Almeida Prado traz o que o artista chama de assemblages — ou colagens realizadas com fotografias, recortes de revistas, interferências com pintura e desenho e objetos pertencentes ao próprio Flemming. As obras foram realizadas na Alemanha, entre 1991 e 2014.

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