Mostra de Maria Nepomuceno fala sobre a relação do homem com a natureza
Elementos como barro cru, potes de cerâmica e objetos comprados nas localidades integram com o público
Vanessa Aquino
Publicação:27/03/2015 06:03
Em o grande espiral, Maria Nepomuceno utiliza objetos usados e que carregam uma vivência. "Gosto de trançar as memórias das minhas próprias origens e experiências, além de promover o encontro entre presente, passado e futuro".
A escultora apresenta uma instalação que alude a uma paisagem fantástica onde orgânicos volumes costurados em cordas e contas se relacionam com objetos cotidianos como cadeiras, caixas e materiais de construção civil.
"Esta é uma obra que, entre os elementos da natureza, remete à terra como principal substância. Encanamentos, tijolos, cimento e entulho já povoam minhas exposições desde 2013, quando quis estabelecer uma relação mais forte entre as esculturas e elementos arquitetônicos", explica a artista.
De acordo com Nepomuceno, cada montagem é diferente, pois tudo ganha novos itens que ela encontra nos lugares onde passa e expõe as criações.
O grande espiral, de Maria Nepomuceno.
Até 16 de maio, de segunda a sexta, das 10h às 19h; aos sábados, das 14h às 18h. Espaço Cultural Marcantonio Vilaça (Edifício-sede do Tribunal de Contas da União (TCU) – SAFS, Q. 4, Lt. 1 Ed. Sede, Asa Sul). Entrada franca. Classificação indicativa livre.

Instalação de Maria Nepomuceno: objetos dos locais da exposição são incorporados
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A mostra da artista carioca fala sobre o tempo, a transformação e a relação do homem com a natureza. Elementos como barro cru, potes de cerâmica e objetos comprados nas localidades das mostras integram seu repertório criativo. "Acredito que o ato de agregar elementos novos à obra traz um frescor ao resultado final. É como uma obra sempre inédita", enfatiza.A escultora apresenta uma instalação que alude a uma paisagem fantástica onde orgânicos volumes costurados em cordas e contas se relacionam com objetos cotidianos como cadeiras, caixas e materiais de construção civil.
"Esta é uma obra que, entre os elementos da natureza, remete à terra como principal substância. Encanamentos, tijolos, cimento e entulho já povoam minhas exposições desde 2013, quando quis estabelecer uma relação mais forte entre as esculturas e elementos arquitetônicos", explica a artista.
De acordo com Nepomuceno, cada montagem é diferente, pois tudo ganha novos itens que ela encontra nos lugares onde passa e expõe as criações.
O grande espiral, de Maria Nepomuceno.
Até 16 de maio, de segunda a sexta, das 10h às 19h; aos sábados, das 14h às 18h. Espaço Cultural Marcantonio Vilaça (Edifício-sede do Tribunal de Contas da União (TCU) – SAFS, Q. 4, Lt. 1 Ed. Sede, Asa Sul). Entrada franca. Classificação indicativa livre.