Enredo do espetáculo Dois ou três dedos seduz e incomoda plateia
A Andaime Cia. de Teatro une dores e prazeres na peça; confira a crítica
Diário de Pernambuco
Publicação:15/05/2015 07:23Atualização: 15/05/2015 09:50
Frieza da cama, no esfregar dos pés, pensamentos e anseios velados nos tomam a mente. Há quem os leve adiante, outros preferem reprimi-los. Seja como for, difícil nos afastarmos das tentações que permeiam a sexualidade. Mesmo que somente na esfera imaginária.
Em Dois ou três dedos, a Cia. Andaime nos conduz por uma casa onde fetiches são desmascarados a cada cômodo. Sem esboçar qualquer moralismo, a peça retrata parafilias que não permeiam as conversas entre amigos. Mesmo entre os mais íntimos.
A provocação se instala desde o início, quando um anfitrião (habilmente conduzido por Leonardo Shamah) recebe os espectadores e instaura o tom do enredo, que irá alternar entre o humor ácido e sarcástico e a contundência dos tabus abordados.
Elenco, direção e cenografia se encarregam de seduzir e incomodar a plateia, de modo a deflagrar as inquietudes que nos rondam. O público se entreolha constantemente, como se buscando afinidades, um reflexo. Uma peça de dores e prazeres. Um espetáculo que o coloca diante do que você faz quando ninguém te vê fazendo.
Dois ou três dedos
Da Andaime Cia. de Teatro. Direção de Kenia Dias. O espetáculo acontece em uma casa no Lago Norte. O transporte é disponibilizado pela própria produção por meio de uma van que, a cada dia, parte de uma localidade diferente. Hoje, às 19h, do posto policial da entrada da Vila Telebrasília. Amanhã, às 19h, do terminal rodoviário do Cruzeiro. Domingo, às 19h, da estação Guará do metrô. Imprescindível fazer a reserva pelo telefone (61) 8177.6218 ou pelo e-mail 2ou3dedosreservas@gmail.com. O valor da entrada não é definido e deve ser estipulado pelo próprio espectador. Não recomendado para menores de 18 anos.

Nada de palco: a produção preferiu encenar o espetáculo em uma casa
Frieza da cama, no esfregar dos pés, pensamentos e anseios velados nos tomam a mente. Há quem os leve adiante, outros preferem reprimi-los. Seja como for, difícil nos afastarmos das tentações que permeiam a sexualidade. Mesmo que somente na esfera imaginária.
Em Dois ou três dedos, a Cia. Andaime nos conduz por uma casa onde fetiches são desmascarados a cada cômodo. Sem esboçar qualquer moralismo, a peça retrata parafilias que não permeiam as conversas entre amigos. Mesmo entre os mais íntimos.
A provocação se instala desde o início, quando um anfitrião (habilmente conduzido por Leonardo Shamah) recebe os espectadores e instaura o tom do enredo, que irá alternar entre o humor ácido e sarcástico e a contundência dos tabus abordados.
Elenco, direção e cenografia se encarregam de seduzir e incomodar a plateia, de modo a deflagrar as inquietudes que nos rondam. O público se entreolha constantemente, como se buscando afinidades, um reflexo. Uma peça de dores e prazeres. Um espetáculo que o coloca diante do que você faz quando ninguém te vê fazendo.
Dois ou três dedos
Da Andaime Cia. de Teatro. Direção de Kenia Dias. O espetáculo acontece em uma casa no Lago Norte. O transporte é disponibilizado pela própria produção por meio de uma van que, a cada dia, parte de uma localidade diferente. Hoje, às 19h, do posto policial da entrada da Vila Telebrasília. Amanhã, às 19h, do terminal rodoviário do Cruzeiro. Domingo, às 19h, da estação Guará do metrô. Imprescindível fazer a reserva pelo telefone (61) 8177.6218 ou pelo e-mail 2ou3dedosreservas@gmail.com. O valor da entrada não é definido e deve ser estipulado pelo próprio espectador. Não recomendado para menores de 18 anos.