A arquitetura de Brasília serviu como inspiração para Rodrigo Rosa nos desenhos da mostra

Na mostra Rodrigo Rosa – A forma e arte da cidade, em exibição no Museu Nacional Honestino Guimarães, o público vai fazer um passeio pelo percurso da obra de Rodrigo Rosa, morto em 2014, e conhecer desenhos inéditos e o conjunto doado ao museu por meio da sétima edição do Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça, da Funarte.

O irmão de Rodrigo, Maurício Rosa, divide a curadoria da mostra com a equipe do Museu Nacional. Ele explica que as obras serão expostas em dois ambientes. O primeiro será composto pelo conjunto Arquipélago, doado ao Museu Nacional. O segundo espaço trará trabalhos inéditos, quase todos estudos desenvolvidos com grafite.

“A gente está fazendo uma retrospectiva pela obra dele a partir de material e imagens. A trajetória vai das gravuras e pinturas com aplicação de finas camadas de pó de grafite até as grandes instalações e sites específicos”, afirma Maurício.

Rodrigo Rosa também elaborou esculturas volumétricas em aço carbono, mármore, MDF e argila, nas quais faz as conexões do espaço físico com o ilusório. O artista descrevia o próprio trabalho como “ilusões de passagens que atiçam os sentidos, mas são reais. O espaço é fundamento e o tempo é ferramenta”.

SERVIÇO
Rodrigo Rosa —  A forma e arte da cidade
Museu Nacional do Conjunto Cultural da República (Setor Cultural Sul, Lt. 2). Até 30 de abril, de terça a domingo, das 9h às 18h30.  Entrada franca. Classificação indicativa livre.