Sons da noite: de Elza Soares a Djavan, atrações musicais agitam a cidade
Novos shows e espetáculos chegam em Brasília a partir deste fim de semana
Irlam Rocha Lima
Publicação:24/03/2017 06:00
Elza Soares se apresentará nos dias 1º e 2 e abril, no Teatro da Caixa em Brasília.
Eu recomendo
O espetáculo Eu vou tirar você deste lugar – As canções de Odair José, de volta à capital, pode ser visto gratuitamente amanhã, às 21h, e domingo, às 19h, no Teatro Newton Rossi do Sesc de Celândia (QNN 27, Área Especial 8). A montagem sugere o clima de um cabaré e tem a cantora Watusi (ex-estrela de Moulin rouge) como a grande atração. Canções do compositor goiano, como Cadê você, A noite mais linda e, é claro, a que dá título ao musical permeiam o roteiro criado por Sérgio Maggio. Não recomendado para menores de 12 anos.
Vida cantada
Desde a década passada, todos os shows de Djavan na cidade têm sido no auditório master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães. É para lá que o astro da MPB traz de volta, em 8 de abril, o espetáculo Vidas pra contar, apresentado ali, para casa lotada, há um ano. Músicas do CD homônimo, como Não é um bolero, se juntam no roteiro a clássicos da obra djavaniana. Não recomendado para menores de 14 anos.
Para emocionar
Jorge Ferreira, que deixou seu nome gravado na história das artes da capital, terá a memória reverenciada em 4 de abril, no Feitiço Mineiro. Show, com produção de Jerson Alvim, reunirá Paulinho Pedra Azul, Clodo Ferreira, Sthel Nogueira, Jaime Ernest Dias, Makley Matos e o grupo Toque de Salto. Não recomendado para menores de 16 anos.
Diva poderosa
O álbum A mulher do fim do mundo, premiadíssimo no Brasil e no exterior, é uma espécie de apoteose na carreira de Elza Soares. O show homônimo, igualmente muito elogiado, chega finalmente a Brasília e fica em cartaz nos dias 1º, às 17h30 e 2 de abril, às 19h, no Teatro da Caixa.
Em Maria da Vila Matilde, uma das faixas do repertório, há um grito de alerta em tempo de empoderamento feminino.
Trecho da letra da música (composição de Douglas Germano) diz: “...Eu quero ver / você pular, você correr, em frente dos vizinhos / Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim”.
Um recital
Há algum tempo longe dos palcos da cidade, Pedro Mariano retorna em 1º de abril, com o recital Piano e voz, que pode ser apreciado no Teatro do hotel Royal Tulip (Orla Norte do Lago Paranoá), às 21h30. Acompanhado por Marcelo Elias, o filho de Elis Regina e César Camargo Mariano interpreta de Caminhos cruzados (Tom Jobim e Newton Mendonça) a Um pouco mais perto (Ana Carolina). Não recomendado para menores de 14 anos.
Em tributo
Elas cantam Renato Russo é o nome do show com o qual Carmem Manfredini, Célia Porto, Geórgia W. Alô, Mariana Camelo e Daniela Firme prestam tributo ao ícone do rock brasiliense. A estreia é nesta segunda-feira, no Espaço Cultural do Choro. Em seguida, elas vão levá-lo ao Guará, Taguatinga, Gama e Planaltina, em locais ainda não definidos. Não recomendado para menores de 14 anos.Tons experimentais
Músicos-pedagogos e multi-instrumentistas, os espanhóis Joaquin Sánchez e Miguel Guinea formam o grupo Vibra-Tó, que vem ao Brasil pela primeira vez. Em concerto, amanhã, às 17h, no Instituto Cervantes (707/907 Sul), a dupla utiliza instrumentos convencionais, além de vassoura, mangueira e funil para criar sons experimentais. Além disso, tocam composições próprias e temas de Hermeto Pascoal e de Paco de Lucia. A entrada é franca. Classificação indicativa livre.Homenagens à campeã do carnaval do Rio de Janeiro ocorrem neste sábado, no Espaço Cultural do Choro.
Ode à Portela
Homenagens à Portela em Brasília se sucedem. A conquista do título de campeã no carnaval do Rio de Janeiro deste ano com o enredo Foi um rio que passou em minha vida — inspirado no hino criado por Paulinho da Viola — já foi celebrada na Aruc e no Círculo Operário (Cruzeiro Velho).
Amanhã, às 21h, a festa será no Espaço Cultural do Choro (Eixo Monumental), com uma roda de samba comandada por Tuco Pellegrino, Guaracy 7 Cordas e Marquinho do Pandeiro, integrantes da Velha Guarda da escola de Madureira. Músicas autorais, sambas de terreiro, sambas-enredo e clássicos de históricos compositores portelenses fazem parte do repertório dos três. Não recomendado para menores de 14 anos.