Entre polêmicas, teatros lotados e espetáculos que ocupam as ruas, o Palco Giratório chega ao encerramento da edição atual. Neste fim de semana, o Palco conta com uma peça brasiliense, duas do Ceará, uma da Bahia e outra do Mato Grosso, encerrando o ciclo de apresentações com grande diversidade.

 

Dois espetáculos representam a vertente que ocupa as ruas: Maiêutica e Ruína dos anjos. O primeiro, criado pela intérprete Raquel Mutzenberg, mostra o corpo como recurso material e plástico que se deixa dividir ou multiplicar pelas subjetividades femininas. O processo criativo contou com gestantes, parturientes e doulas.

 

O segundo vem da Bahia, pelo grupo Uma outra companhia de teatro, e busca visibilizar as minorias invisíveis social e politicamente. “É um espetáculo que acontece de modo itinerante pelas ruas, conduzindo o público a passear por lugares que normalmente não caminharia, enxergando as minorias invisíveis em seu cotidiano”, afirma Luiz Antônio Sena, ator do espetáculo.

 

A brasiliense Hamlet é uma criação de Adriano e Fernando Guimarães, trazendo uma versão contemporânea do clássico de Shakespeare. À beira de…, com Silva Moura, mostra um estado momentâneo e estarrecedor do ser humano. Para finalizar, Palafita, do grupo Fuzuê, trabalha com diferentes estéticas a partir do corpo e busca o equilíbrio e reconstrução de formas com os artistas em cena.

Festival Palco Giratório

Sesc Garagem (913 Sul): A Beira de...(CE), sexta-feira (28/7), às 20h. Hamlet (DF), sábado e domingo, às 20h. Sesc Paulo Autran (Taguatinga): Palafita (CE), sábado, às 20h. Praça Cine Itapuã (Gama): Ruína dos anjos (BA), sábado, às 20h. Maiêutica (MT), domingo, às 16h.