Maior ícone da bossa nova, João Gilberto, mesmo utilizando a famosa batida de violão, sempre teve o samba em seu repertório. Do seminal Chega de saudade (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) a Eu vim da Bahia (Gilberto Gil) —  são incontáveis os exemplos de criações do gênero transformados em clássicos por ele.

 

A proximidade e o parentesco entre os dois estilos os fazem estar lado a lado, sem nenhum estranhamento, em diferentes situações. É o caso do show que Elza Soares, Zélia Duncan, Mariene de Castro e Wanda Sá fazem sábado, às 21h30, no auditório master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

 

Desde que gravou Se acaso você chegasse (Lupicínio Rodrigues) em seu o primeiro LP, no começo da década de 1960, Elza ocupou lugar de destaque no samba. Com incontáveis discos e turnês nacionais e internacionais, ela voltou a ocupar o patamar mais alto na MPB, com o lançamento do premiado álbum A mulher do fim do mundo.

 

Intérprete de estilos diversos, Zélia Duncan tem o pé no samba. No ano passado dividiu a cena com Mariene de Castro. Ambas deixam claro a admiração por Elza.

 

No espetáculo, Wanda Sá é a representante da bossa nova. Em solos e duos, elas passeiam por rico repertório, que inclui Aquarela do Brasil (Ary Barroso) e Samba da minha terra (Dorival Caymmi). Elas serão acompanhadas por banda poderosa formada por Fernando Merlino (piano), Adriano Giffoni (baixo), João Cortez (bateria), Dircei Leite (sopro) e Marçalzinho (percussão).

Elas cantam da bossa ao samba

Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Eixo Monumental). Sábado, às 21h30. Ingressos: R$ 120 (poltrona superior), R$ 160 (poltrona B), R$ 200 (poltrona A), 

R$ 260 (poltrona lateral), R$ 320 (poltrona gold) e R$ 500 (poltrona vip gold). Os primeiros 200 assinantes do Correio a comprar ingresso no Brasília Shopping terão 55% de desconto no preço da inteira.  Não recomendado para menores de 12 anos. Informações: 3554-4005 e 98141-1990.