Artista plástica mineira faz reflexões sobre o fim da vida em peça
Juçara Araújo traz a Brasília monólogo 'Júlia e a memória do futuro' em que retrata a própria vida e a das mulheres da geração dela
Alice Corrêa*
Publicação:25/08/2017 06:03Atualização: 24/08/2017 18:07
Premiada, a mineira Juçara Costa chega a Brasília para exercer dois papeis: de atriz e de artista plástica. Após 12 anos da estreia, a intérprete confessa viver um novo desafio diante da segunda montagem do monólogo Julia e a memória do futuro. “Viver Julia nos ensina a colecionar momentos bons no presente para ter boas memórias no fim da vida”, revela Juçara.
O espetáculo tem relação direta com a temática dos tecidos e bordados, além de narrar a história de uma mulher que resgata memórias enquanto manuseia pedaços de panos. “O monólogo retrata a minha vida e, de certa forma, a de todas as mulheres da minha geração”, ratifica. A pedido da mineira Juçara, Julia e a memória do futuro foi escrito por Jair Raso sob direção de Kalluh Araújo.
No mesmo dia da apresentação, Juçara ministra o curso Desenhos bordados, no qual ensinará aos alunos a bordar de maneiras não-convencionais e a fazer o próprio manto de retalhos.
*Estagiária sob a supervisão de Vinicius Nader
SERVIÇO
Júlia e a memória do futuro
Escola Quântica e Holística (616 Sul). Sexta (25/8), às 19h. Entrada: R$ 35. Não recomendado para menores de 16 anos.