Projeto 'Agô - Samba e ancestralidade' celebra o mês da consciência negra
De sexta a domingo, a Caixa recebe evento que comemora a cultura afro-brasileira
A celebração do universo da cultura afro-brasileira é a proposta de Agô — Samba e Ancestralidade, festival que ocupa o Teatro da Caixa até segunda-feira como parte das comemorações do mês da consciência negra, que é novembro.
Nesta sexta (17), às 20h, é a vez de Mateus Aleluia, artista do Recôncavo Baiano e único remanescente do lendário grupo Os Tincoãs. No show, ele mescla tradições de sua região, origem do samba de roda, com outros estilos musicais e as influências de ritmos africanos que trouxe de Angola, onde morou por 20 anos.
Brasiliense, filha de pais cariocas, Teresa Lopes mostra músicas do Clara essência, CD de estreia, e releitura de clássicos do gênero, no sábado (18), às 20h. “É importante lembrar que a consciência negra deve estar presente todos os dias e não apenas em determinadas datas”, destaca Teresa.
Cantora já conhecida do brasiliense, por sua participação nos projetos Samba de Bamba e Terreirada e no festival Abre Caminhos, a baiana Glória Bomfim, radicada no Rio de Janeiro, é a atração do Samba e ancestralidade no domingo, às 19h. Apadrinhada por Paulo César Pinheiro, lançou há quatro anos o CD Anel de aço (santo e orixá) em que reúne no repertório canções do universo do candomblé.
SERVIÇO
Agô – Samba e ancestralidade
Teatro da Caixa (Setor Bancário Sul; 3206-6456).
Shows com Mateus Aleluia, sexta (17), às 20h; Teresa Lopes, sábado (18), no mesmo horário; e Glória Bomfim, domingo (19), às 19h. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). Não recomendado para menores de 12 anos.