Em maio deste ano, O Rappa anunciou uma pausa, “sem previsão de volta”, na carreira. Desde então, o grupo segue em  turnê de despedida da banda, com apresentações que relembram sucessos da carreira em novas versões. “Essa pausa era algo que já havíamos combinado. São mais de 20 anos de estrada e é preciso respirar novos ares”, explica o guitarrista da banda, Xandão.

O grupo se apresenta em Brasília amanhã, no Ginásio Nilson Nelson, em show que deve ser o último na capital antes do hiato da banda. O repertório é baseado no álbum Acústico Oficina Francisco Brennand, gravado ao vivo em Recife. O disco traz versões de Pescador de ilusões, Reza vela e Linha vermelha. lém dos sucessos da carreira, O Rappa também toca novas canções.

 

A apresentação conta com abertura luxuosa da banda Nação Zumbi, o grupo pernambucano acabou de lançar Radiola NZ, em que faz releituras de músicas nacionais e internacionais que influenciaram o som da banda.

 

Serviço

 

O Rappa com abertura da Nação Zumbi
Ginásio Nilson Nelson (Eixo Monumental). Amanhã, a partir das 20h. Ingressos a partir de R$ 50 (valor referente à meia-entrada e sujeito a alteração). Informações: (61) 3554-4005. Classificação indicativa: 16 anos.

Duas Perguntas Xandão

Como têm sido as experiências deste momento pré-pausa?
As despedidas fazem parte de novos encontros e, depois de 25 anos, não podemos falar em incompreensão, muito pelo contrário. Tenho um enorme agradecimento ao público e fãs por nos tratar com atenção e carinho há tanto tempo. Apesar de existir uma maioria determinada e com as mesmas ideias e vontades, já não estamos em 100%.

As letras d’O Rappa sempre ocaram em questões sociais políticas, como avaliam o atual momento do país?
Falamos do nosso dia a dia, sem intenção de levantar bandeiras. Essa é a nossa verdade e, talvez por essa honestidade, isso fale tão alto para as pessoas que nos acompanham. A música tem o poder de transformar, basta acreditar nela.