O judô é o esporte individual que mais fez as cores verde e amarela tremularem no alto pódio durante todas as participações brasileiras em jogos olímpicos. Desde 1972, nas Olimpíadas de Munique, na Alemanha, quando o país conquistou a primeira medalha da história da modalidade, com um bronze do judoca Chiaki Ishii, na categoria meio pesado, a modalidade deslanchou e, de lá pra cá, foram 22 medalhas conquistadas, sendo quatro de ouro, três de prata e 15 de bronze.

Arte marcial japonesa, o judô se desenvolve pelo contato corporal entre dois oponentes, tendo como objetivo do judoca conseguir derrubar o adversário no tatame, aplicando o ippon (o golpe perfeito), fazendo com que ele caia com as costas e os dois ombros por completo no solo, ou aplicando imobilizações.

Entretanto, essa arte marcial tem como proposta principal algo que vai muito além da luta e do contato físico com o adversário. Desde que foi criado, em 1882, uma das essências principais do esporte é desenvolver a formação do caráter do judoca, ensinando os valores disciplinares, filosóficos e socioeducativos, seguindo uma linha de disciplina, honestidade, humildade, solidariedade, respeito e compreensão ao próximo.

“O judô trabalha intensamente com os ensinamentos dos valores com o próximo, ensinando a ganhar com honra, respeitar o adversário, entender que ninguém é melhor do que ninguém, e, principalmente, promover uma disciplina em quem pratica”, explica o judoca faixa preta 1°dan e professor da academia Veiga de Almeida, Eduardo Almeida.

O judô desenvolve uma função educativa importante sobre quem pratica, principalmente durante a formação das crianças, jovens e adolescentes. Além de ser um esporte físico, que fortalece a saúde do atleta, melhorando o condicionamento físico, agilidade, equilíbrio, força, velocidade, coordenação motora e a flexibilidade.

“Matriculei meu filho em uma escolinha com quatro anos, por recomendações médicas e de professores, pois ele era muito agitado, e sofria de bronquite. Logo nos primeiros meses notei uma grande diferença no comportamento dele, estava mais sociável, calmo e comportado, além de as crises dele terem praticamente parado, e isso foi simplesmente fantástico”, revela Rosângela Melo.

“As artes marciais ficam para a vida toda de quem praticou, pois elas são completamente atemporais. Todos os ensinamentos fazem com que o aluno seja capaz de melhorar a autoestima, superar os medos e serem mais confiantes”, conta o professor Rodolpho Cavenatti, da ATA — Martial Arts Brasília.

 

• Ippon: Conquistado quando um judoca consegue derrubar o adversário com as costas, os dois ombros por completo no chão ou imobilizando-o durante 30 segundos.

• Wazari: É um ippon que foi aplicado de forma incompleta, ou seja, o adversário cai 

sem ficar com os dois ombros no tatame.

• Yuko: Quando o adversário cai de lado ou recebe uma falta.

branca, cinza, azul, amarela, laranja, verde, roxa, marrom, preta - 1º Dan, preta - 2º Dan, Preta - 3º Dan, preta - 4º Dan, preta - 5º Dan, Vermelha e Branca - 6º Dan, vermelha e Branca - 7º Dan, vermelha e Branca - 8º Dan, vermelha - 9º Dan, Vermelha 10º Dan.

 

Judô Veiga de Almeida 

(311 Norte, lj 68/74)  — Segunda a quinta, das 7h30 às 20h30. Valores: R$ 199 (mensal); R$ 189 (semestral) e R$ 179 (anual). Informações: 3033-4978 / 99693-0373.

ATA — Martial Arts Brasília 

(115 Sul, bl B, lj 34) — Segunda, quarta e sexta, das 9h às 12h, e das 13h às 21h; terça e quinta, das 7h30 às 12h, e das 14h às 21h; sábado, das 9h às 12h. Valores: R$ 450 (plano experimental com taxa de matrícula + kimono); R$ 450 (semestral); R$ 435 (anual); R$ 410 (1 ano e meio). Informações: 3346-0628.