Amelinha é, ao lado de Belchior, Fagner e Ednardo, de uma geração de artistas cearenses que, no início da década de 1970, conquistou o público de todo o país com um tipo de música que juntava referências da cultura nordestina com a sonoridade pop. O Brasil tomou conhecimento da cantora, nascida em Fortaleza, após o estouro de Frevo mulher, composição do paraibano Zé Ramalho.

Outras canções que contribuíram para aumentar a popularidade de Amelinha foram Foi Deus quem fez você (Luiz Ramalho), destaque no festival MPB 80; e Mulher nova, bonita e carinhosa faz o homem gemer sem sentir dor, também de Zé Ramalho. Ano passado, ela lançou o disco Amelinha de primeira grandeza — As canções de Belchior.

Em turnê comemorativa dos 45 anos de carreira, a cantora chega a Brasília para apresentação na 5ª Bienal da Poesia do B, nesta sexta (6/4), às 20h, na 312 Norte. "É um privilégio participar de um projeto que combina música com poesia, manifestações artísticas que alimentam o corpo e a alma, numa profunda interação", destaca Amelinha.

Show de Amelinha

Sexta (6/4), às 20h, na 5ª Bienal da Poesia do B, na 312 Norte. Entrada franca. Classificação indicativa livre.