Festival Dulcina traz pluralidade aos palcos
Evento com nove espetáculos busca retomar espaço na cena cultural brasiliense
Neste fim de semana, começa a primeira edição do Festival Dulcina. O evento, que será realizado no Complexo Cultural Dulcina, terá a apresentação de vários espetáculos cênicos a partir deste sábado, até o dia 3 de dezembro.
Abrindo o festival, no sábado, o Grupo Oficina, de São Paulo, traz o espetáculo Paranoia, em que o ator Marcelo Drummond interpreta poemas de Roberto Piva. Após a apresentação, o público poderá bater um papo com um dos nomes mais importantes do teatro brasileiro, Zé Celso, um dos fundadores do Teatro Oficina.
No domingo será a vez de o diretor Fernando Guimarães apresentar Essa coisa chamada amor, uma reflexão sobre relações amorosas que mostra a realidade cotidiana de três casais.
“Fiz uma pesquisa extensa, colhi o depoimento de mais de 200 pessoas em todos os segmentos e trouxe essas discussões de relação de uma maneira leve e humorada”, conta o diretor. “Não tem como você não se identificar com a peça, ela traz momentos de vida diferentes”, completa Fernando, que foi buscar inspiração no universo de Woody Allen para compor a dramaturgia.
O festival tem como objetivo retomar o espaço que o Dulcina tinha no polo cultural brasiliense, “Essa nova gestão quer inserir a faculdade novamente no calendário cultural de Brasília, trazer para esse lugar maravilhoso que é esse polo cultural”, destaca Fernando Guimarães.
*Estagiário sob a supervisão de Vinicius Nader
Serviço
Festival Dulcina
Complexo Cultural Dulcina (Conic, SDS, Ed. FBT, Bl. C, nº 30/64). Sábado, às 16h. Abertura da exposição Acervo DeBanda. Às 20h. Espetáculo Paranoia. Às 21h. Bate papo com José Celso Martinez Corrêa. Domingo, às 20h. Essa coisa chamada amor. Entrada franca. Não recomendado para menores de 16 anos.