O afrofuturismo começou a ganhar o mundo ainda na década de 1960 com a efervescência da cultura Beatnik e atualmente responde por importante expressão cultural que busca uma conexão com a história, o passado da cultura afro e uma estética do hiper-contemporâneo, do futuro artístico. É exatamente nessa vertente que estará o foco da edição 2018 do Favela Sounds.

Entre as atividades do evento estão o Papo reto (conjunto de debates e discussões), o Tamo junto (vivência artística com jovens em privação de liberdade em unidades de sistema socioeducativos da capital) e o Baile (com atrações musicais, como Flora Matos, La Furia, Don L, Drik Barbosa, Rico Dalasam, Pepita). O evento será no Museu Nacional, mas tem ônibus saindo gratuitamente de 10 cidades do DF.

Uma das apresentações de sábado (24/11) é do grupo de rap feminino brasiliense Donas da rima. “A gente tenta sempre trazer na nossa mensagem uma ideia de empoderamento feminino, falando sobre tudo que indica ser mulher no nosso país. Nossas canções novas falam muito sobre esses sentimentos, de alegria, de ser reerguer”, afirma a rapper Luana Euzébia.

Amanhã, o trio apresentará a nova faixa de trabalho, Tambores em prece. Luana adianta que o grupo se prepara para lançar o novo EP no começo do ano que vem. “Estamos no estúdio preparando coisa nova e sempre buscando exaltar a nossa cultura e provar que a favela produz cultura, produz valor”, explica.

Favela Sounds

Área externa do Museu Nacional (Eixo Monumental). Sexta e sábado, a partir das 17h. Entrada franca, mediante a retirada antecipada do ingresso pelo site sympla.com.br/baile-favela-sounds. 

Os show não são recomendados 

para menores de 18 anos