O último fim de semana do Festival Dulcina conta com mais três espetáculos, sendo um deles vindo de Pernambuco. A programação tem Similitudo, Aquilo que meu olhar guardou pra você e Provável paraíso perdido.

O primeiro a subir no palco será Similitudo, peça que aborda questões do convívio social e como o cotidiano às vezes molda padrões de movimento, de relacionamento e de sensibilidade. 

Quem toma conta dos palcos no sábado é o grupo pernambucano Magiluth, com Aquilo que meu olhar guardou pra você. “A gente traz um olhar diferente para Brasília, onde normalmente os personagens são políticos ou pessoas do alto escalão. Focamos naqueles que estão na praça, na rodoviaria ou saindo de uma boate. O objetivo é flagrar essa cena ordinária, comum”, conta o diretor Luiz Fernando Marques.

“O Dulcina é um espaço superimportante, um lugar não só de formação, mas um lugar de pensamento crítico”, declara Luiz Fernando Marques.

No domingo, será a vez de Provável paraíso perdido, do coletivo Esperanza. Inspirado na obra de Federico García Lorca, o grupo pesquisou sobre o uso de arquétipos femininos e os estereótipos como forma dos papéis sociais e de gênero.

Festival Dulcina

Complexo Cultural Dulcina (Conic, SDS, Ed. FBT, Bl. C, nº 30/64). Sexta, às 20h, Similitudo. Sábado, às 21h. Aquilo que meu olhar guardou pra você. Domingo, às 20h, Provável paraíso perdido. Entrada franca. Não recomendado para menores de 16 anos.