Em entrevista, o galã Daniel Rocha abre o jogo
Na quarta novela, Daniel Rocha se destaca como um dos atores talentosos da nova geração
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Daniel contou ao Correio que se orgulha de não ser uma cria somente da tevê e acha que isso o ajudou a se estabelecer tão rapidamente no veículo.
“Tenho uma história teatral com o (diretor) Antunes Filho. Sabia o que estava fazendo quando cheguei à tevê. No começo, a adaptação foi difícil e não muito prazerosa. Ficava tenso com tudo. Mas, aos poucos, o processo ficou mais fácil”, afirma o ator que está na quarta novela, a primeira fora do horário das 21h — ele esteve em Avenida Brasil (2012), Amor à vida (2013) e Império (2014). “Estrear numa novela das 21h é uma pressão enorme”, completa.
Crescimento
A trajetória de Daniel Rocha na telinha é ascendente, mas tem algo em comum: os personagens defendidos por ele sempre cresceram no desenrolar das tramas.
Com isso, aumenta também a pressão de viver o primeiro protagonista. “Agora me sinto no núcleo principal, mas não o protagonista absoluto. Isso traz uma responsabilidade muito maior, que eu desejei a vida toda. Estou me preparando para assumir essa responsabilidade. É esse frio na barriga que move a alma do artista”, reflete.
Quem é
Nome: Daniel Rocha Azevedo
Nascimento: 26/11/1990
Local:São Paulo (SP)
O Rafael de Totalmente demais é um fotógrafo de moda. Como é a sua relação com a moda? E com a fotografia? Aprendeu a fotografar para o papel?
Eu não era tão ligado a moda assim, dessa maneira tão analítica e profunda. Estou aprendendo tudo. Os fotógrafos são incríveis, é uma grande profissão artística. Eu achava que era muito mais fácil fazer foto, mas não é. Eu não sabia montar luz, por exemplo. Fiz laboratório de fotografia com o Lucas Landau que é fotografo de moda e aprendi bastante. Tanto que algumas fotos utilizadas na novelas são minhas.
Um dos trabalhos do Rafael é ser paparazzi. Fora das telas, eles te perseguem muito? Te irritam?
Não me incomodo com o flagras dos paparazzi. Nunca me senti invadido por eles porque, para mim, está muito clara a etiqueta da minha profissão. A convivência com os paparazzi é uma coisa normal porque eu escolhi isso quando fui convidado a trabalhar na televisão. Não é um esforço para mim ser simpático com eles.
Seu personagem em Totalmente demais é um mulherengo. Como era o Daniel antes do namoro? Estar em novelas ajuda na paquera?
Como a maioria dos jovens, já tive minha fase de “pegador”. Mas neste momento estou muito feliz em meu relacionamento. É claro que uma pessoa famosa por força da exposição terá um acesso mais amplo a um número maior de pessoas. O assédio existe, mas sempre fui tranquilo em relação a isso.
Em outras produções como Império, você trabalhava ao lado de grandes nomes como Lilia Cabral, que era sua mãe. Como é essa troca entre gerações?
Foi um grande desafio contracenar diariamente com Lília Cabral, Alexandre Nero, Andreia Horta e Caio Blat. Aprendi muito com todos e acho que consegui me destacar no meio de tantos talentos Sinto-me orgulhoso.
Sua primeira novela, Avenida Brasil, já foi um sucesso. E seu personagem cresceu durante a trama. Sentiu a pressão de estar naquela produção?
Não sou um cara que simplesmente chegou à televisão, sem experiência. Tenho uma história teatral com o Antunes Filho. Sabia o que estava fazendo. Claro, estrear numa novela das 21h é uma pressão enorme. No começo, a adaptação do teatro para tevê foi difícil e não muito prazerosa. Ficava tenso com tudo. Mas aos poucos o processo ficou mais fácil.
O Rafael de Totalmente demais também ganha cada vez mais espaço. Sente a pressão de interpretar um protagonista um dia?
Acredito que esse título tenha acontecido por causa da minha atuação como João Lucas, na novela Império, já que o personagem pertencia ao grupo protagonista durante toda a novela. Agora me sinto no núcleo protagonista, mas não o protagonista absoluto. Tudo isso me traz uma responsabilidade muito maior, mas por outro lado eu desejei essa responsabilidade a vida toda. Posso afirmar que estou trabalhando muito e me preparando muito para assumir essa responsabilidade. É esse frio na barriga que move a alma de um artista.