Brasília-DF,
13/ABR/2025

Casa italiana Piacere oferece festival de massas aos domingos

Aberto há um mês no Bloco B, da 408 Sul, onde ocupa duas lojas com dois pavimentos, belamente decorados e nos quais podem se sentar confortavelmente 78 pessoas

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Liana Sabo Publicação:02/05/2014 06:10
Celina Gonçalves convocou os chefs Toni Amaral (esq) e Artur Gulfi para comandar a cozinha italiana do Piacere (Daniel Ferreira/CB/D.A Press)
Celina Gonçalves convocou os chefs Toni Amaral (esq) e Artur Gulfi para comandar a cozinha italiana do Piacere

A categoria restaurante italiano ganhou mais um integrante de peso. Não se trata de cantina nem de trattoria, mas de um clássico ristorante, como se diz na Itália, ainda que os jovens chefs sejam brasileiros. O brasiliense Toni Amaral, de 29 anos, trabalhou nos Estados Unidos, e o paulistano Artur Gulfi, de 35, no Piemonte. Os dois se conheceram em Brasília quando atuaram juntos na cozinha do Pampulha, próximo ao lago, que mais tarde se transformou em Recanto do Camarão.

 “Entre nós não há hierarquia, somos os dois chefs”, explica Toni, o primeiro a ser chamado para comandar as caçarolas do Piacere, aberto há um mês no Bloco B, da 408 Sul, onde ocupa duas lojas com dois pavimentos, belamente decorados e nos quais podem se sentar confortavelmente 78 pessoas. O salão está entregue ao maître Ricardo.

Ao contrário da maioria dos restaurantes, o Piacere não fecha domingo à noite. Oferece um festival de massas, que podem vir combinadas com azeite, tomates, queijos, carnes, ervas e vegetais. Lá, o dia de descanso é segunda-feira.

Ares da Toscana

A casa é o resultado da paixão da advogada Celina Gonçalves pela gastronomia. Chegou um momento na vida que ela preferiu trocar os códigos pelas panelas. Criativa na mesa, a ponto de os amigos fazerem questão de ser convidados para seus almoços e jantares, Celina encontrou na família o impulso que lhe faltava para abrir o negócio. O marido, Simão Pedro, conhecido cirurgião plástico, que, em 34 anos de profissão, já atendeu a duas gerações de clientes, entrou como sócio. E da filha, Caroline Deifer, ela ganhou o projeto arquitetônico que confere ao restô ares da Toscana.

Carolina enfatiza o uso de materiais naturais integrados a uma linha contemporânea, na qual sobressai o aspecto rústico do aço bruto enferrujado, do concreto e de 20 mil tijolos maciços fabricados numa antiga olaria demolida que a arquiteta descobriu em Formosa.

Menu enxuto

O cardápio do Piacere não é extenso — o suficiente para caber nele algumas versões da imagem sonhadora e gulosa que temos da cozinha italiana. Antepastos de carpaccio, burrata, terrine de coelho e confit de tomate antecedem as saladas, que incluem polvo grelhado. No capítulo carnes, não falta o tradicional ossobuco com risoto de açafrão e sálvia crocante (R$ 70), nem o stinco de javali ao molho roti, com polenta cremosa e manteiga de funghi por R$ 84.

Bem aceitas a coxa e sobrecoxa de pato servidas com batata-baroa, aspargos, vagem, abobrinha e molho de tamarindo que vêm ganhando elogios. Há três pratos de peixe, entre os quais, bacalhau com tapenade de azeitona, e risotos, mas são as massas leves, feitas na casa, a principal atração, a começar pelo sofiatelle (finíssima textura em forma de um balãozinho - foto) que recebe distintos recheios. Pode vir com tomate seco, muçarela com molho pomodoro; ricota, nozes e passas com ragu; quatro queijos ou costela bovina, cebola roxa com manteiga de ervas. Será a sugestão para o Dia das Mães com preços que variam de R$ 52 a R$ 59, conforme o recheio. Reservas pelo telefone: 3443-5479.

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