Chefs da cidade investem em receitas, decoração e ambientação caseiras
Cresce a tendência de restaurantes oferecerem no cardápio comida feita em casa
Rebeca Oliveira
Renata Rios
Publicação:22/05/2015 06:00Atualização: 22/05/2015 08:35
A cozinha caseira (também chamada de comfort food) vem sendo cada vez mais admirada por chefs de prestígio nacional e internacional - como o britânico Jamie Oliver, que acaba de lançar um livro dedicado a ela. O estilo que reverencia tradições familiares, por vezes esquecidas em menus contemporâneos, como a brasileiríssima combinação de arroz, feijão, salada e bife acebolado, vem ganhando força na capital federal.
Nada pode ser mais acolhedor quanto comida com cara de lar. Da carne de panela assada feita no restaurante Tia Zélia ao baião de dois do Panelinhas do Brasil. Pratos que, mesmo repetidos à exaustão de norte a sul do Brasil, não deixam de ser degustados até o último grão de arroz. Aquele branquinho, solto e refogado somente no alho e sal.
São receitas passadas de geração para geração que resistiram a releituras e a "raios gourmetizadores", como são popularmente conhecidos os preparos simples transformados em criações requintadas. Clássicas e regionais, têm como fundamento primordial a manutenção dos sabores originais, reforçada com o uso de temperos naturais, como o trio alho, cebola e sal e sem preocupação excessiva com os novos vilões da gastronomia, como glúten ou lactose. Como se fazia antigamente.
Nas prateleiras
Um dos chefs mais badalados do mundo, não é de hoje que Jamie Oliver é entusiasta da comfort food. Seu livro, Comida caseira, pode ser encontrado traduzido em lançamento da editora Principium.
Para o chef britânico, comida caseira é aquela capaz de promover verdadeiras viagens emocionais. Assim como diversos chefs da cidade, ele crê na máxima de que a gastronomia tem o poder de transformar memórias de infância em algo tangível.
Confira a lista de casas citadas na matéria:
Nada pode ser mais acolhedor quanto comida com cara de lar. Da carne de panela assada feita no restaurante Tia Zélia ao baião de dois do Panelinhas do Brasil. Pratos que, mesmo repetidos à exaustão de norte a sul do Brasil, não deixam de ser degustados até o último grão de arroz. Aquele branquinho, solto e refogado somente no alho e sal.
São receitas passadas de geração para geração que resistiram a releituras e a "raios gourmetizadores", como são popularmente conhecidos os preparos simples transformados em criações requintadas. Clássicas e regionais, têm como fundamento primordial a manutenção dos sabores originais, reforçada com o uso de temperos naturais, como o trio alho, cebola e sal e sem preocupação excessiva com os novos vilões da gastronomia, como glúten ou lactose. Como se fazia antigamente.
Nas prateleiras
Um dos chefs mais badalados do mundo, não é de hoje que Jamie Oliver é entusiasta da comfort food. Seu livro, Comida caseira, pode ser encontrado traduzido em lançamento da editora Principium.
Para o chef britânico, comida caseira é aquela capaz de promover verdadeiras viagens emocionais. Assim como diversos chefs da cidade, ele crê na máxima de que a gastronomia tem o poder de transformar memórias de infância em algo tangível.
Confira a lista de casas citadas na matéria: