Espetáculo Desbunde traz liberdade sem censura como tema principal
No auge da ditadura, na década de 1970, eles querem se expressar sem pedir licença
Diego Ponce de Leon
Publicação:21/11/2014 08:37
No auge da ditadura, na década de 1970, um grupo de artistas resolve questionar o sistema. Eles pedem por liberdade e não temem a estrutura militar instaurada. Querem se expressar sem pedir licença, dançar como vieram ao mundo e cantar os amores eternos.
Desbunde revive o êxtase de uma década marcada pela euforia da sexualidade, por descobertas de gêneros e por um tropilcalismo efervescente. Mas, igualmente, maculada pela repressão das forças armadas, por uma censura covarde e por uma sociedade conservadora.
Quatro jovens rapazes, acompanhados de uma vedete mor, vestem meia arrastão, corpetes justos e fios dentais para festejar a alegria de ser o que bem entender. No enredo, as histórias ora trágicas, ora escrachadas de cada um deles. Regados a Madonna, Jacques Brel e Dzi Croquettes.
Sob a áurea de "é proibido proibir", o espectador corre o risco de ser contaminado pelo clima de desbunde. E, se assim for, suba ao palco, junte-se ao grupo e se permita. Como nunca antes. Ninguém vai se importar.
Desbunde
Direção de Juliana Drummond e Abaetê Queiroz. Dramaturgia de Sérgio Maggio. Com Túllio Guimarães, Roustang Carrilho, Kael Studart, Túlio Starling e Guilherme Monteiro. No Teatro Dulcina de Moraes (Conic). De quinta a sábado, às 21h. Até 6 de dezembro. Ingressos a R$ 10 (meia), à venda no Balaio Café (201 Norte), Verdurão (Conic) e aloja.com. Não recomendado para menores de 18 anos.

Desbunde revive a euforia da década de 1970
Desbunde revive o êxtase de uma década marcada pela euforia da sexualidade, por descobertas de gêneros e por um tropilcalismo efervescente. Mas, igualmente, maculada pela repressão das forças armadas, por uma censura covarde e por uma sociedade conservadora.
Quatro jovens rapazes, acompanhados de uma vedete mor, vestem meia arrastão, corpetes justos e fios dentais para festejar a alegria de ser o que bem entender. No enredo, as histórias ora trágicas, ora escrachadas de cada um deles. Regados a Madonna, Jacques Brel e Dzi Croquettes.
Sob a áurea de "é proibido proibir", o espectador corre o risco de ser contaminado pelo clima de desbunde. E, se assim for, suba ao palco, junte-se ao grupo e se permita. Como nunca antes. Ninguém vai se importar.
Desbunde
Direção de Juliana Drummond e Abaetê Queiroz. Dramaturgia de Sérgio Maggio. Com Túllio Guimarães, Roustang Carrilho, Kael Studart, Túlio Starling e Guilherme Monteiro. No Teatro Dulcina de Moraes (Conic). De quinta a sábado, às 21h. Até 6 de dezembro. Ingressos a R$ 10 (meia), à venda no Balaio Café (201 Norte), Verdurão (Conic) e aloja.com. Não recomendado para menores de 18 anos.