Atriz de comédia, Cacau Protásio tem ganhado espaço na TV
Após sucesso na tevê aberta, Cacau Protásio rouba a cena em programas de comédia na televisão por assinatura
“Ninguém sabia no que ia dar. A Zezé era os dois braços da Carminha. Se não desse liga, eles me tirarariam do ar”, conta ao Correio.
Apesar de o sucesso ter sido no folhetim de João Emanuel Carneiro, Cacau começou a carreira na fazendo pequenas pontas. A primeira foi em O clone (2002). Um papel maior apareceu só em 2010 no remake de Ti-ti-ti. “As coisas foram acontecendo aos poucos para mim. Antes de Avenida Brasil, eu fiz Ti-ti-ti, mas ninguém lembra. E tudo bem”, diz, rindo.
Atualmente, Cacau se destaca em tramas de humor da televisão por assinatura. Por duas temporadas, ela esteve à frente da série Trair e coçar é só começar, do Multishow, adaptação da peça que conta a história da atrapalhada empregada Olímpia.
“(Marcos) Caruso foi remontar uma peça comemorativa, mas acabou me chamando para fazer a Olímpia. Fiquei feliz e, ao mesmo tempo, com vontade de sair correndo porque feras fizeram o papel antes de mim”, relembra.
A partir de 19 de outubro, a atriz volta a interpretar outro dos papéis mais importantes da carreira: a Terezinha do humorístico Vai que cola, também do Multishow. Esta será a terceira temporada do programa, que também ganhará, em breve, uma versão cinematográfica. “A Terezinha é uma personagem bem escrachada. Com o tempo, a gente foi tendo mais propriedade da história. Muita coisa mudou, mas a essência é a mesma”, define a atriz.
Experiência na televisão
Carreira
Cacau Protásio chegou a estudar pedagogia, mas acabou largando o curso e se formou como atriz pela Casa de Arte das Laranjeiras. O início da carreira foi no teatro em peças como É por isso que todo adulto é neurótico e Viva l’amour.
Vida pessoal
A artista costuma ser bastante discreta em relação à vida pessoal. Mas, neste ano, se tornou notícia ao se casar com o fotógrafo Janderson Pires em cerimônia em uma casa de festas no Alto da Boa Vista, no Rio de Janeiro, para 400 convidados. A atriz anunciou o casamento pelas redes sociais com uma montagem.
Três perguntas
O que te levou a largar o curso de pedagogia e estudar teatro?
Quando eu estava em uma aula de psicologia tinha várias mães falando dos problemas de seus filhos e eu era única sem filhos. Então me deu uma vontade de sair correndo dali e foi o que eu fiz. Mas, antes disso, eu quis ser bailarina e bombeira. Mas, na época, não existia dançarina gorda. Eu ficava assistindo a tevê e pensando: “um dia eu vou estar aí”.
Em Avenida Brasil e em Trair e coçar é só começar você interpreta empregadas. Você se incomoda com isso e tem medo de ficar estigmatizada no papel?
Não tenho medo disso. Acho que há como fazer milhares de empregados e fazer sempre diferente. Você vai criando os trejeitos do personagem e vai dando uma mudada.
Em dezembro estreia o Vai que cola no cinema, o que você pode contar da história?
Só que a família vai ficar rica. Você imagina o pobre que é pobre na segunda e fica rico na terça. Os gostos, as roupas, o cenário é tudo mais apimentado, muito mais rico e chocante. Foi bom que a gente foi pra rua, pra praia e pro shopping. Eu fui em baile funk. Eu sentia falta de sair do set de gravação.