Cultivadas em vários países, vinhas se desenvolvem de diversas maneiras
O sommelier Nuno Pereira acredita que a principal uva argentina, a malbec, se adaptou melhor ao plantio nos pampas do que na terra de origem
Mariana Vieira - Especial para o Correio
Rebeca Oliveira
Vinicius Nader
Publicação:25/10/2013 06:11
Nuno Pereira, da 21 Wine Store, diz que os vinhos latino-americanos ganharam Portugal
O que o vinho tem de mais interessante? Uma resposta possível seria a sua imensa variedade. Vinhas são cultivadas em centenas de países e, mesmo que sejam da mesma casta, desenvolvem-se de maneira diversa em cada solo e dão origem a vinhos com características únicas.
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Algumas regiões são mais bem-sucedidas nesse cultivo e mantiveram, durante muito tempo, a hegemonia como referência. Os vinhos do Novo Mundo são os produzidos na África do Sul, Austrália, Nova Zelândia, EUA, Chile, Argentina, México, Uruguai e Brasil. “O mercado brasileiro consome 70% dos vinhos do Novo Mundo, principalmente da América Latina”, aponta o sommelier Nuno Pereira, da loja 21 Wine Store. Português, Nuno admite que os vinhos da região estão melhores: “Hoje você já encontra vinhos argentinos e uruguaios à venda em Portugal. Isso seria impensável alguns anos atrás”. - Chef do restaurante Figueira da Villa ensina modos de preparar parrillas
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Ele acredita que a principal uva argentina, a malbec, se adaptou melhor ao plantio nos pampas do que na terra de origem, a França. “Hoje a Argentina tem uma produção que impressiona.” Uma recomendação do sommelier é o Angelica Zapata (R$ 150), da Catena Zapata, “encorpado e com equilíbrio nos taninos”.