Trufas aparecem em diversas receitas, indo da entrada à sobremesa; veja o especial
A iguaria é famosa por sua raridade e sabor marcante
Rebeca Oliveira
Renata Rios
Publicação:06/03/2015 06:00Atualização: 05/03/2015 13:25
As trufas são fungos cultivados na Itália e em outros poucos países europeus. De sabor e aroma inebriante, a iguaria em nada se assemelha ao doce de chocolate que leva o mesmo nome e tem o mesmo formato. Raro, o ingrediente importado tem sido apreciado com cada vez mais frequência em cardápios de restaurantes de Brasília.
O item apresenta preço elevado - o quilo pode custar até R$ 12 mil - determinado pela procura, que sempre supera a oferta. As trufas só nascem em solos úmidos e próximas a certos tipos de árvore. Até o processo de localização não é fácil: precisa-se da ajuda de cães farejadores.
Outro importante motivo para o alto valor é a colheita delicada e que segue rígidos padrões. "Mesmo debaixo do solo, elas não podem tomar nem chuva e nem neve, caso contrário, são perdidas", ressalta o chef italiano Rosario Tessier, da Trattoria da Rosario.
"É preciso experiência, cachorros muito bons e um pouquinho de sorte para encontrar as trufas, também chamadas de tartufos. Além de uma combinação perfeita entre clima, terreno e vegetação que somente a natureza pode controlar", explica Antonello Monardo, especialista em café também proveniente do país da bota.
O restaurateur promove viagens enogastronômicas duas vezes por ano rumo a regiões onde as trufas são colhidas, como a cidade de Alba, ao norte da Itália. A próxima está marcada para outubro, período em que a iguaria é encontrada com mais facilidade.
No mundo, existem 63 tipos de trufas. Mas poucas têm valor comercial. A mais comum em Brasília é a negra, que surge em diferentes formas. Em lascas, ela compõe o risoto de lagosta do Limoncello. Já o creme é servido com camarões grelhados e nhoque de batata-baroa, no Lake's. Os azeites e manteigas aromatizados com o ingrediente são populares.
Confira as casas que aderem ao sabor das trufas:
O item apresenta preço elevado - o quilo pode custar até R$ 12 mil - determinado pela procura, que sempre supera a oferta. As trufas só nascem em solos úmidos e próximas a certos tipos de árvore. Até o processo de localização não é fácil: precisa-se da ajuda de cães farejadores.
Outro importante motivo para o alto valor é a colheita delicada e que segue rígidos padrões. "Mesmo debaixo do solo, elas não podem tomar nem chuva e nem neve, caso contrário, são perdidas", ressalta o chef italiano Rosario Tessier, da Trattoria da Rosario.
"É preciso experiência, cachorros muito bons e um pouquinho de sorte para encontrar as trufas, também chamadas de tartufos. Além de uma combinação perfeita entre clima, terreno e vegetação que somente a natureza pode controlar", explica Antonello Monardo, especialista em café também proveniente do país da bota.
O restaurateur promove viagens enogastronômicas duas vezes por ano rumo a regiões onde as trufas são colhidas, como a cidade de Alba, ao norte da Itália. A próxima está marcada para outubro, período em que a iguaria é encontrada com mais facilidade.
No mundo, existem 63 tipos de trufas. Mas poucas têm valor comercial. A mais comum em Brasília é a negra, que surge em diferentes formas. Em lascas, ela compõe o risoto de lagosta do Limoncello. Já o creme é servido com camarões grelhados e nhoque de batata-baroa, no Lake's. Os azeites e manteigas aromatizados com o ingrediente são populares.
Confira as casas que aderem ao sabor das trufas: