Inaugurado em março deste ano, o Korugar Bistrô nasceu da paixão de Pedro Araújo, Felipe Gianni e Plínio Gomes por cervejas especiais. A carta é enxuta (conta com 30 rótulos), mas certeira. Os tipos mais lembrados são de trigo, ale (cervejas de alta fermentação), stout (escura, encorpada e com alto teor alcoólico) e rauchbier (malte defumado). Alguns rótulos podem ser encomendados, caso da Trooper Ale (R$ 42, com 500ml), produzida por Bruce Dickinson, vocalista da banda Iron Maiden.

Da cozinha saem pratos como o kassler, bisteca suína defumada com risoto com perfume de limão e purê de batata ou abóbora (R$ 28,90). Para acompanhar,  Eisenbahn Rauchbier (R$ 12,90, com 355ml). “É uma associação por semelhança. O prato e a cerveja se complementam, pois têm sabor amadeirado”, explica Pedro. A harmonização também pode ser por contraste, quando aparecem sabores opostos, como pratos cítricos e cervejas adocicadas.

É do Brasil

De acordo com Pedro Araújo, ainda há um supervalorização das cervejas especiais importadas por parte do público brasileiro. No entanto, ele acredita que as cervejas do tipo premium nacionais competem em pé de igualdade com as de outros países. Principalmente devido à abundância de matérias-primas em terras tupiniquins. Um exemplo é a nacional Göttlich Divina pilsen ou de trigo (R$ 25,90, com 600 ml), primeira cerveja a adicionar semente de guaraná em sua composição.

Já a cervejaria paraense Amazon Beer utiliza ingredientes da Amazônia na fórmula de suas bebidas. Priprioca, bacuri e açaí estão entre eles. “Ela é muito procurada por estrangeiros. São frutos exóticos que despertam muita curiosidade”, afirma Jair Jung, do empório BSB Trade, que revende a marca em Brasília.