Não tem como negar, Silvio Santos é um dos reis da televisão brasileira
Com jeito despojado, muito carisma e apelo popular, o apresentador faz escola na arte de apresentar e influencia vários pupilos, que brilham, hoje, no mundo televisivo

Para ganhar o público, um apresentador tem que ter carisma, saber lidar com as situações do palco e se mostrar “gente como a gente”. Todas essas características estão presentes em Silvio Santos, que faz escola na arte de comandar os programas da televisão. Os seus alunos? Gugu Liberato, Celso Portiolli, Eliana e, recentemente, Patrícia Abravanel.
O primeiro deles foi considerado, por muito tempo, o sucessor de Silvio no SBT. Depois de desentendimentos, Gugu saiu da emissora e mudou-se para a Rede Record. No entanto, conservou características aprendidas com o ex-dono do Baú, como a condução mais informal do programa, o gosto por atrações populares — e que levantam a audiência — e, claro, a participação das “colegas de trabalho”, como Silvio gosta de chamar a plateia.
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Se tem alguém que fez a lição de casa, e tirou nota 10 foi Celso Portiolli. Não só os trejeitos, mas também a voz, lembram Silvio. Do patrão, Celso aprendeu ainda a rir de si mesmo. Desde quedas no palco, a levar várias tortadas — no programa Passa ou repassa —, o apresentador, que carrega um apelo popular, soube que é disso que o público, ou parte dele, gosta e se aproveita dessas inúmeras situações.
Já a versão feminina do dono do SBT não deixou de lado o bom-humor, mas absorveu ainda um tom sério mostrado pelo patrão em algumas ocasiões. Eliana pode ser considerada uma mistura de Silvio quando ele apresentava duas atrações — Porta da esperança, em que sabia dar o tom e ainda realizava o desejo das pessoas; e Domingo no parque, no qual o clima descontraído imperava na telinha.
Com a vantagem de ter tido mais tempo ao lado de Silvio, Patrícia Abravanel é a novata que tem uma das melhores características do pai: ela sabe ousar. Apesar de ainda não ter tido um grande e popular programa, Patrícia usa das armas que tem para fazer diferente — como o patrão fez lá no começo da carreira, antes de virar dono de emissora. No Máquina da fama, ela não se preocupa se vai parecer uma louca vestindo uma fantasia de Malévola ou se terá que imitar Beyoncé. O importante é fazer tal qual o pai: apresentar sem medo de errar.