Brasília-DF,
26/ABR/2024

Relembre e comemore os 45 anos da colorida família 'Barbapapa'

Com os personagens, as crianças da década de 1970 aprendiam sobre habilidades, natureza, amizade e outros valores da vida

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Daniel Couri- Especial para o Correio Publicação:29/11/2015 06:00Atualização:27/11/2015 12:22

 (Reprodução/Internet)

Criado pela arquiteta francesa Annette Tison e pelo professor americano Talus Taylor, Barbapapa é um dos desenhos mais lembrados da década de 1970. Pacífica, gentil, de bons sentimentos e amante da natureza. Assim era a família Barbapapa. Logo após terem sido criados, em Paris, em 1970, os personagens apareceram em livros infantis.


De tão inusitados e diferentes, deram origem a uma sequência de desenhos animados. O clã era composto por pai Barbapapa (rosa), mãe Barbamama (preta) e filhos Barbatinta (preto e peludo, era artista), Barbaclic (azul, cientista), Barbazoo (amarelo, amigo dos animais), Barbalala (verde, cantora), Barbacuca (laranja, intelectual), Barbabela (lilás, vaidosa) e Barbaploc (vermelho, esportista).


Os Barbapapas tinham a capacidade de moldar seu corpo e parecer com qualquer objeto ou animal que quisessem. Não demorou para que desenho animado conquistasse a simpatia das crianças. Curtos e de conteúdos simples e didáticos, os episódios mostravam as aventuras da família.


Nas telinhas brasileiras, o desenho passou a ser exibido em 1977, no Globo Cor Especial, da Rede Globo. Como o debate sobre a diversidade ainda não era algo difundido naquela época, os Barbapapas se tornaram um verdadeiro exemplo para a meninada. Cada personagem podia explorar diferentes habilidades e suas cores não faziam distinção de gênero.
Após 12 anos, o casal criador das pequenas criaturas e Frank Fehmers, produtor que lançou o desenho no mercado mundial, desfez a parceria. O sucesso dos Barbapapas aqui no Brasil durou até meados dos anos 1980. Na Europa eles são populares até hoje.


SAIBA MAIS


DOÇURAS

Barbapapa quer dizer “algodão-doce”. É um trocadilho com o nome do doce em francês: barbe à papa. No Canadá, os carrinhos de algodão-doce trazem o nome Barbapapa.

NA VITROLA
O sucesso do desenho foi tão grande no Brasil que até um disco com as músicas dos Barbapapas foi lançado, em 1978, pela Philips, além de uma série de bonequinhos.

MADE IN BRASIL
Pelo menos 60% das histórias do Barbapapa eram criadas e redesenhadas aqui no Brasil. Algumas foram até reexportadas.

FÃS DE CARTEIRINHA
As crianças podiam se tornar membros do Clube do Barbapapa, com carteirinha e tudo. O clube patrocinava concursos de desenho, pintura e ainda dava descontos sobre produtos do Barbapapa.

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