Flores comestíveis chegam à mesa dos restaurantes de Brasília
Bem mais que enfeitar receitas, plantas podem se destacar pelo paladar. Na estação mais colorida do ano, conheça salgados, doces, drinques e sucos com flores comestíveis
O clima é uma das maiores razões, já que as muitas horas de sol garantem a produção de óleo essencial das flores. Nesta semana, o Divirta-se Mais sugere receitas que propõem experiências que levam o comensal para além do paladar comum.
No Japão, na Itália e na França, as flores sempre marcaram presença à mesa. Aos poucos, a tradição da Ásia e da Europa, que as usa pelo sabor e também pelas propriedades medicinais, passa a ser vista na capital.
O casal Tadayuki Nakashima e Miyoko Nakashima é responsável por boa parte do abastecimento de flores comestíveis no DF. Eles as produzem em uma chácara em Vargem Bonita e as vendem na Ceasa.
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Nicole Magalhães, do Piauíndia, utiliza as flores comestíveis porque acredita no poder medicinal de algumas espécies, como as de manjericão, que dão personalidade à limonada da casa. “A culinária indiana trata a primavera como um período de renascimento. Junto do colorido visual, surgem espécies que trazem a cura para várias doenças”, explica a chef.
Normalmente, as flores comestíveis são servidas cruas, pois quando cozidas murcham e perdem a graça. Restaurantes como o BierFass as incluem em levíssimas saladas, comumente associadas à sutileza dos frutos do mar. A criatividade dos chefs não se limita aos tipos mais comuns, como rosas e hibiscos. A flor de jambu, por exemplo, é marca registrada da cozinha de Leandro Nunes, do Jambu, na Vila Planalto. Afinal, a primavera pede receitas que saiam da mesmice. Dê uma chance às flores!